17 de fev. de 2010

DÚVIDAS SOBRE O FUNCIONAMENTO DA CBMTB por CLAYTON PALOMARES

O texto á seguir foi extraído do site LARBIKENOTÍCIAS, escrito por Clayton Palomares, Diretor Administrativo da CBMTB - Confederação Brasileira de Mountain Bike. embora a uma certa altura dirigido á FPMTB (Confederação Paulista de MTB), o texto é esclarecedor para entendermos melhor o funcionamento legal dessa instituição nova no cenario do MTB nacional.
Esperamos que essa informação atenda aos interesses de nossos atletas, e se você tem alguma dúvida ou sugestões, utilize o nosso espaço para os comentários nessa postagem para que possamos discutir o futuro do MTB no Paraná.

Celso Ribas.


Dúvidas Frequentes



O que é a segmentação do universo ciclístico brasileiro?


Para entender a segmentação é necessário conhecer um pouco da história do ciclismo mundial e o contexto brasileiro desde a fundação da CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo, em 1979.


O ciclismo é um dos esportes da “era moderna” mais antigos do mundo, a fundação da UCI – União Ciclística Internacional data de 1900. A entidade criou normas de arbitragem, categorias e incontáveis outros procedimentos operacionais e burocráticos que contribuíram para a formulação da justiça desportiva atual, e, continua contribuindo até hoje, principalmente com análises e metodologias anti-doping em quase todos os esportes pelo mundo.


Já o Mountain Bike (MTB), é uma modalidade que surgiu como esporte na década de 70 (quase um século após a fundação da UCI e na mesma década da fundação da CBC) e cresceu gradativamente até os dias atuais, devido a sua versatilidade.


No Brasil, a CBC foi fundada pelo Sr. Bruno Caloi, grande incentivador da prática do ciclismo no Brasil, o qual encontrou uma maneira eficaz de desenvolver o esporte no país: transformou os representantes comerciais da fabricante de bicicletas Caloi em presidentes fundadores das Federações Estaduais de Ciclismo por todo território nacional, iniciando um ciclo de gestão do ciclismo como esporte no país, criando competições, rankings e um modelo de administração de todas as modalidades do ciclismo, juntas, a qual perdura até hoje.


Filiada a UCI, a CBC responde a ela e ao COB – Comitê Olímpico Brasileiro pelo ciclismo brasileiro como um todo, enquadrando-se no que dizem os estatutos de ambas as instituições (UCI e COB), os quais especificam que só pode haver uma entidade de administração do desporto reconhecida em cada país.


Não contente com a administração do esporte, em 1989 foi fundada a CBBx – Confederação Brasileira de Bicicross em uma tentativa de separar o Bicicross da CBC, devido a haver uma insatisfação geral por parte dos atletas e dirigentes do esporte (assim como há atualmente no MTB).


A CBBx começa a realizar ótimos campeonatos de inúmeras modalidades do Bicicross e cria seu próprio ranking, o qual passa a ter mais atletas filiados do que o da CBC.


Em 1998 a CBC fecha um convênio com a CBBX de 10 anos (até 2008) transferindo a gestão do Bicicross (e todas suas modalidades) para ela, a qual começa a organizar campeonatos cada vez melhores, inclusive, trazendo sob sua gestão duas etapas de Copas do Mundo para o país, uma em 2005 e outra em 2006, formando atletas de altíssimo nível, vencedores de etapas da UCI, inclusive.


Em 2006 o COI – Comitê Olímpico Internacional informa que a partir de 2008 o Bicicross terá uma modalidade olímpica.


No final do mesmo ano a CBC rompe o contrato com a CBBx, retoma o controle do Bicicross e, devido a falta de continuidade nos trabalhos, o Brasil fica sem representantes nas olimpíadas de 2008 em Pequim, na China.


A CBBx continua organizando provas de BMX em todo o território nacional e, inclusive, com premiação e estrutura muito melhores do que as da CBC, perguntem a qualquer atleta de BMX no país.


Já o MTB brasileiro vem sofrendo com a falta de competições com alto nível, ausência de centros de treinamento e de rankings das modalidades reconhecidas pela UCI, somando incontáveis abusos de autoridades e desrespeitos a atletas e dirigentes do MTB que representam o país internacionalmente, possuindo apoio e presença das confederações e federações de ciclismo quase nulas no MTB, ficando o esporte a encargo de organizadores de eventos, capacitados ou não, que montam os rankings estaduais e nacionais do esporte, tendo suas provas meramente validadas para o ranking mediante pagamento de taxas exorbitantes e sem nenhum padrão a ser seguido e, muitas vezes, nenhuma supervisão.


Mesmo com os fatores adversos e a insatisfação de uma grande maioria enfrentadas no país, o MTB vem obtendo um aumento do número de adeptos a cada dia, também impulsionado pela inclusão da modalidade Cross Country nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996. Descontentes com o fato foi criada, em Abril de 2009, a CBMTB – Confederação Brasileira de Mountain Bike com o intuito de gerir o MTB nacional, para, junto a CBBX, fomentar a segmentação do MTB e do Bicicross da CBC, com a criação de rankings e competições de cada especialidade.


O surgimento de uma terceira Confederação Nacional (CBMTB) abre um precedente legal no mundo (ou jurisprudência), inclusive, reconhecido pela UCI, que é o caso da Argentina, onde foram criadas 03 Confederações (assim como no Brasil) e, após isto, uma União Ciclística (UCRA – União Ciclística da República Argentina), a qual se tornou a entidade reconhecida pela UCI. O interessante é que a cada ano olímpico é o Presidente de uma das entidades (leia confederações) que representa a delegação nacional, alternando o mesmo de quatro em quatro anos em perfeita sincronia. Porque isto não pode dar certo no Brasil?




Portanto, a “segmentação do universo ciclístico brasileiro”, fomenta uma separação das especialidades do ciclismo em três áreas (MTB, Bicicross e Ciclismo de estrada e pista) e uma consequente fundação de uma União Ciclística Brasileira como fruto do entendimento e cooperação das 03 Confederações já existentes como solução para o desenvolvimento do esporte, elevando-o ao nível das grandes potências mundiais, já provendo frutos para as Olimpíadas de 2016 no Brasil e para todos os atletas do país.




Porque a CBMTB quer tirar o Mountain Bike da CBC?




A CBMTB não concorda com o modo que o MTB (e suas mais de 15 especialidades) vem sendo administrado no país.


O Mountain Bike nacional está rodeado de problemas hoje que mais se caracterizam como abandono, sucateamento e descaso. Possui grandes modalidades como o Downhill que ficam às margens do esporte e, inclusive, foi carregado de pré-conceitos pejorativos ao longo dos anos.
As competições das diversas modalidades do esporte estão a encardo de organizadores de eventos (cadastrados ou não a CBC e, assim, atingindo ou não pré-requisitos mínimos para manter uma boa qualidade dos eventos) que, em sua maioria, realizam provas de Maratona (devido à facilidade em se realizar esta modalidade) deixando todas as outras modalidades oficiais do MTB (XC, DH, 4-Cross) em detrimento a ela, ou até, inexistindo (como é o caso de competições de 4-Cross, Urban, Dirt, Trial, Uphill, Critério, Slalon, etc.).
Não existem Centros de Treinamento e políticas de fomento a formação e renovação de talentos, os poucos atletas que se destacaram no país partiram de iniciativas isoladas, fruto do investimento do próprio atleta, pais e/ou patrocinadores.
Também é comum vermos os descasos para com os atletas, como: inúmeros casos de vendas de camisetas da seleção para os atletas que representam o país nas competições internacionais (com obrigatoriedade de uso da camisa da seleção nacional); casos de atletas que tem de arcar com as despesas de viagem e hospedagem por conta própria para representar o país nestas mesmas competições; categorias femininas que não são levadas pela delegação do Brasil para mundiais; dentre inúmeros outros descasos e desrespeitos que não podem mais acontecer se quisermos formar atletas que tenham nível técnico para representar o país em competições internacionais e, até, nas Olimpíadas de 2016.




O fato é que a CBMTB não quer somente tirar o Mountain Bike da CBC.


O surgimento da entidade de MTB veio para forçar uma concorrência a CBC, assim como a CBBx já o faz com o Bicicross (e, inclusive, conquistou ótimos resultados), porém, a CBC continua fazendo provas de Bicicross.
O que a CBMTB está fazendo é iniciar um trabalho próprio, sério e com responsabilidade e comprometimento no desenvolvimento de todas as modalidades do MTB.
Com isto, esperamos mostrar aos atletas, dirigentes e bikers, de maneira geral, que podemos desenvolver o MTB no país de maneira ordenada, buscando uma conscientização e envolvimento dos atletas de Mountain Bike aos trabalhos desta nova entidade e, assim, conseguindo grande representatividade em todo o território nacional.




Porque ao invés de segmentar, a CBMTB não se une a CBC?


A CBMTB, assim como a CBBX, pregam a segmentação pois não concordam com inúmeras políticas adotadas pela CBC e queremos traçar novos caminhos para o MTB e BMX brasileiro respectivamente.
Além de a CBC ser uma entidade com estrutura arcaica e eleições presidenciais assombrosas (haja visto o que aconteceu na última eleição), ela cuida do Ciclismo de Estrada e de Pista, Mountain Bike e Bicicross, como um todo.
Só nos Jogos Olímpicos, das 13 modalidades disputadas, o Ciclismo de Pista possuí dez modalidades e o Ciclismo de Estrada uma (11 modalidades das 13 disputadas), restando somente o Cross Country (uma do MTB) e o BMX Supercross (uma do Bicicross).
Desde sua criação a CBC foca o Ciclismo de Estrada e de Pista, mesmo assim, nunca tivemos um brasileiro que conquistasse alguma medalha olímpica no ciclismo e, tampouco, atletas brasileiros nos representado em alguma Olimpíada no Ciclismo de Pista (que fornecem 30 medalhas em 10 modalidades).
Também não temos nenhum grande ídolo nacional do ciclismo, os poucos atletas que se destacam ou destacaram no país conseguiram, no máximo, correr por alguma equipe européia ou disputar etapas de Mundiais (salvo raras exceções) e diga-se de passagem, estes últimos, sempre arcaram por conta própria com o custo de sua formação e, na maioria das vezes, o próprio custo de translado, inscrição e hospedagem nas provas internacionais, além de pagar para usar a camisa da seleção brasileira, a qual ele está representando.
Devido a isto e outras é que não queremos nos unir a uma entidade com políticas, no mínimo, duvidosas.




A CBMTB é reconhecida pela CBC? E pela UCI?




A CBMTB não é e não quer ser reconhecida pela CBC.


Não necessitamos ter o reconhecimento da CBC, pois, assim como ela, a CBMTB é uma entidade de direito privado e sem fins lucrativos, denominada em seu estatuto como uma Entidade Nacional de Administração do Mountain Bike e somente do MTB.


Pregamos a segmentação para impulsionar o desenvolvimento das especialidades do esporte e não necessitamos do aval da CBC para realizar atividades, eventos e ranking próprios da CBMTB, dentre outras inúmeras atividades que já estamos planejando para o início de 2010. Inclusive, já estamos fornecendo autorização de interdição de vias públicas inteiramente gratuitas aos organizadores de eventos cadastrados a CBMTB, autorização esta que a CBC e federações filiadas cobram abusivamente dos organizadores de eventos para provas de uma ou mais etapas, a cada realização.


Quanto a UCI, a CBMTB ainda não possui reconhecimento como entidade oficial do MTB, porém estamos batalhando para conseguir e acreditamos nisto devido a todo o trabalho e comprometimento que estamos tendo com o esporte. Ainda, conquistar este reconhecimento é muito mais simples do que alguns pensam.
Trata-se de representatividade, esta é a palavra-chave. A partir do momento que a CBMTB tiver mais atletas filiados no MTB (em suas diversas categorias) do que a CBC, automaticamente passamos a ter maior representatividade perante todos os órgãos (UCI, COB e Ministério dos Esportes) do que a CBC e a partir daí ficará muito mais fácil conseguir o reconhecimento da UCI. Porém, neste primeiro momento de existência não é este reconhecimento que estamos focando, pois isto virá com o tempo e com o reconhecimento de um trabalho competente, honesto, profissional e inovador para com o MTB nacional, vamos reinventá-lo!
Neste primeiro momento estamos focando os atletas de base, universitários, amadores, ciclistas recreacionais e os bikers como um todo (45 milhões de ciclistas, sendo que 90% utilizam bicicletas de mountain bike no dia-a-dia). Os atletas da categoria pró (elite) não estão sendo priorizados neste primeiro momento por dois motivos: o primeiro é porque a licença internacional para pontuar em competições fora do país continua sendo emitida pela CBC (embora em 2009 somente 08 atletas tenham sido levados pela Seleção Brasileira para disputar o Campeonato Mundial, inclusive, pagando por suas camisetas e outros custos); segundo porque a representatividade dos mesmos é muito pequena se compararmos o montante de ciclistas do país (menos de 50 atletas utilizaram as licenças internacionais em 2009, dos 45 milhões de ciclistas brasileiros)
Ainda, outro fator a se considerar é que, com a realização das Olimpíadas em 2016 no Brasil muito já está sendo revisto na estrutura organizacional do esporte de rendimento brasileiro, e em muitos esportes, não só no Ciclismo/MTB/BMX.
Este fato irá impulsionar a segmentação do universo ciclístico brasileiro, pois até 2016 a situação do ciclismo brasileiro terá sido resolvida, inclusive, acreditamos que será resolvida muito antes disto, pois já estamos com a representação no Ministério dos Esportes e em diálogo com o COB e a UCI, os quais estão cientes, há tempos, da ingerência que o MTB e BMX vêm passando nos últimos anos.




O surgimento de Federações Estaduais de Mountain Bike irá beneficiar o esporte?


Sim. O surgimento das Federações Estaduais de MTB funciona como as Federações Estaduais de Ciclismo existentes, ou seja, são um braço da Confederação Nacional (no caso da CBMTB) em cada estado, promovendo uma melhor administração e supervisão das modalidades do MTB em cada estado, de acordo com normas e diretrizes estipuladas pela CBMTB.
Uma Federação Estadual tem mais condições de administrar o desporto em seu estado por estar inserida na realidade do esporte naquela região, sabendo de suas necessidades e particularidades.
Por exemplo: A sede da CBMTB fica na cidade de Santos-SP e seria muito difícil ela ter de gerir o MTB no nordeste, por exemplo em Pernambuco, cidade na qual agora já existe a Federação Pernambucana de Mountain Bike atuando sob a supervisão e orientação da CBMTB.
Se no seu estado ainda não existe uma Federação de Mountain Bike, procure as pessoas que tem interesse e trabalham com o esporte, se unam e entrem em contato conosco. Estamos ajudando todos os interessados que apresentam o perfil para fundar as Federações Estaduais de MTB em todo o país e querem entrar nesta luta em prol da melhoria do esporte.




Se eu participar de provas da CBMTB e das Federações Estaduais de MTB eu posso ser penalizado pela CBC ou pelas Federações Estaduais de Ciclismo?
Não, pois isto é inconstitucional, ou seja, fere a Constituição Federal, que determina que todos os cidadãos brasileiros são livres (direito de ir e vir) para transitar, expressar opiniões, ou se associar a quaisquer grupos, associações e instituições, dentre outros.
O artigo 5º da Constituição Federal, em seu inciso XV, estabelece o que se convencionou chamar de “direito de ir e vir", preconizando a "livre locomoção" em todo território nacional. Nos termos da lei, isso garante a qualquer cidadão o acesso e usufruto aos mais variados bens e locais públicos que atendam às suas necessidades, no nosso caso, participação em competições e eventos de quaisquer naturezas, filiação a instituições/agremiações de qualquer natureza, etc.
Para quem quiser saber um pouco mais sobre o tema, acesse o link (http://www.forumseguranca.org.br/artigos/a-prisao-o-direito-de-ir-e-vir-e-o-abuso-de-autoriodade-no-estado-dem), nele todos poderão encontrar informações sobre o Direito de Ir e Vir, Abuso de Autoridade e Do Direito da Vítima e, assim, poderão se permear de informações e meios sobre a inconstitucionalidade que é este ato coibidor da CBC e munir-se de informações, caso haja algum tipo de penalização (o que nunca houve até hoje, mesmo após inúmeras ameaças deste tipo), para buscar apoio junto aos órgãos legais e autoridades competentes.
Além disto, perante o próprio estatuto da CBC, o filiado a ela são as federações estaduais, e não os atletas diretamente.
Só isto já impossibilita que haja alguma punição diretamente ao atleta, a punição teria de vir através da instituição na qual o atleta se filiou (federação, clube, liga ou associação).
Portanto a resolução que foi publicada no site da CBC dizendo que puniria atletas é meramente coibidora, forçando os atletas não se filiarem em outras instituições não por satisfação ou concordância com a CBC, mas sim pelo medo de punição.
Existem inúmeros exemplos de federações e confederações dentro do mesmo esporte que podemos citar aqui e nuca contaram com punições, como no boxe (onde existem disputas de cinturões de várias ligas, uniões e confederações), no judô, no jiu-jitsu, no balonismo, etc. Que proporcionam um aumento no número de provas e, consequentemente, na qualidade das mesmas, beneficiando o esporte e os atletas diretamente.
O fato é que legalmente e eticamente, ninguém pode nem deve ser penalizado por participar de provas de entidades distintas. Seria o mesmo que punir um jogador de futebol por ter participado (ou até se filiado) em provas de balonismo.
Já a CBMTB e suas filiadas não punem nem punirão ninguém por se filiar a outras instituições, pois na nossa concepção a ética profissional prevalece, estamos aqui para ser mais uma opção aos bikers brasileiros.


Discriminação é crime!


Quem fará o Campeonato Brasileiro e Paulista de Mountain Bike em 2010?


Como estamos em uma fase de transição, na qual o MTB está sendo organizado/administrado tanto pela CBC quanto pela CBMTB, a previsão é que no ano de 2010 aconteçam muitas provas de MTB. Primeiro por haverem inúmeras provas organizadas pela CBMTB, FPMTB e filiadas, e em segundo lugar, por haver uma mobilização natural por parte da CBC em prol de melhorar o nível e quantidade das provas que a mesma organiza devido a concorrência que passaram a sofrer.


Dia 08/08/2010 a CBMTB estará realizando o Campeonato Brasileiro de MTB da CBMTB das modalidades Maratona, XCO, DHI e 4X no Ski Park em São Roque, SP. Esta prova será válida para o ranking nacional da CBMTB.
Da mesma maneira, a FPMTB realizará dias 22 e 23 de Maio de 2010 o Campeonato Paulista de MTB da FPMTB das modalidades Maratona, XCO, Dirt Jump e Fast DH, na cidade de Rio Claro, SP. A prova será válida para o ranking estadual e nacional da CBMTB/FPMTB.
Quem ganha com isto é o MTB brasileiro e os atletas que passarão a ter mais oportunidade de participar de competições, aumentando o nível técnico e passando a ter uma base de comparação entre os eventos de ambas instituições.


As competições da CBMTB e FPMTB são oficiais?


A Confederação Brasileira de Mountain Bike e a Federação Paulista
de Mountain Bike são entidades devidamente documentadas e registradas, inclusive, com apoio de órgãos públicos em suas realizações, portanto, são oficiais.
A realização do Campeonato Brasileiro de Mountain Bike e do Campeonato Paulista de Mountain Bike, respectivamente, da CBMTB e da FPMTB são oficiais.
A partir do momento que você escolhe a entidade CBMTB e FPMTB, ou, FPC e CBC, você se registra nessa entidade e você participa de um campeonato da entidade que são oficiais.
Estivemos no COB e fomos questionados sobre qual seria a arbitragem oficial já que no momento a UCI ainda não reconheceu a CBMTB? Demos uma resposta simples: “Se a UCI ainda não reconheceu a entidade, a própria CBMTB irá formar seus comissários e arbitrar nas suas provas seguindo o modelo que melhor se adéqüe às necessidades do nosso esporte (inclusive baseado no curso de formação de árbitros da própria UCI que será ministrado por uma pessoa formada em arbitragem pela UCI).
Desta maneira, a CBMTB e suas filiadas estão surgido como uma opção. Opção esta que não tínhamos até o momento.
Tenham como exemplo as 05 associações, federações e etc.. de boxe: é como se tivéssemos algumas "UCIS" e respectivamente algumas Confederações Brasileiras. O Popó foi campeão de 2 cinturões, uma unificação e etc. Cabe a cada um saber qual a real importância para si.
Faremos um questionamento: O que o atleta ganha participando do ranking da CBC? Uma vaga no pan? Uma vaga na WC? Este grupo está fechado em, no máximo, 20 pilotos, sendo que apenas 01 ou 02 desse grupo se beneficia com passagens e estadias, então, a escolha do oficial ou não oficial, o uso desses "rótulos" cabem apenas às pessoas que desconhecem a lei.
Oficial para quem? Para a UCI é a CBC. Para o bem do esporte cabe a cada um fazer uma reflexão e dizer: “o oficial para mim é a tal, que me ajuda, que faz algo pela modalidade, que isso ou que aquilo, pois oficiais, tanto a CBC quanto a CBMTB são.
Oficial para o COB e UCI é a CBC. Oficial para nós são aquelas que reconhecemos como entidade do nosso esporte. Nesse caso, as duas são entidades oficiais, devidamente documentadas.


A FPMTB é contra a FPC?


Não, de maneira nenhuma. Ambas as instituições são denominadas em seus estatutos como: “Entidade Estadual de Administração Desportiva”, porém a FPC é de Ciclismo (considerado de maneira geral) e a FPMTB é de administração somente do Mountain Bike, focada nele.
O que somos contra é que a FPC continue sendo a responsável pelo MTB somente por causa do repasse de verba governamental, da representatividade e do poder político, mesmo não gostando e não realizando provas de MTB, em detrimento as de ciclismo de estrada. Principalmente porque as competições de MTB validadas no ranking da FPC são, exclusivamente, de organizadores de eventos, não havendo provas de organização e realização da própria FPC para nossa modalidade.
O que queremos não é simplesmente ir contra, ou “puxar o tapete” de ninguém, mas sim lutar pelo que é justo: Fazer o MTB ser gerido por quem gosta, entende e respira MTB.




Como eu me filio a CBMTB e a Federação de Mountain Bike do meu estado?


Para se filiar a CBMTB e as federações estaduais de MTB é muito fácil e igual para todos. Adotamos a internet como a ferramenta oficial para filiação dos atletas, desta maneira extinguimos a possibilidade de falha das instituições e facilitamos muito o processo, reduzindo as burocracias e a papelada.
A filiação é realizada no site da CBMTB, através do link: http://www.cbmtb.com/filiacao.php
O processo de filiação é constituído de duas etapas. A primeira etapa conta com um preenchimento parcial de seus dados e, ao término, a opção de escolha da forma de pagamento da anuidade.
Após a efetivação do pagamento da taxa de anuidade de R$ 22,50 o filiado receberá um email com um link que iniciará a segunda parte do cadastro, onde o sistema abre uma nova área para preenchimento de dados, desta vez, solicitando outras informações do filiado.




Só posso me filiar a CBMTB se eu for atleta?


Não. A CBMTB filia ciclistas, ou melhor, bikers que praticam Mountain Bike tanto a nível profissional, amador ou recreativo, que usam a bicicleta como transporte, lazer ou esporte. Portanto, qualquer ciclista que quiser ter uma carteirinha que o identifique como ciclista (além de fornecer outros inúmeros benefícios) pode se filiar a CBMTB e a suas Federações Estaduais.




Sou organizador de eventos e gostaria de me cadastrar na CBMTB, como faço?


É muito simples e gratuito! Informe-se diretamente com a CBMTB ou a Federação de MTB do seu estado. Para maiores informações mande um email para adm@cbmtb.com e peça informações de como se cadastrar como Organizador de Eventos da CBMTB.
Você receberá uma lista de documentos e pré-requisitos necessários para efetuar e oficializar seu cadastro. Após o cadastramento você receberá um login e uma senha que lhe dará acesso a parte oficial do site, tendo acesso às diretrizes, ofícios e pré-requisitos necessários para organizar uma boa prova de MTB em sua cidade e região.


Como eu posso ajudar a melhorar o esporte que eu pratico?
Somente se envolvendo ou se comprometendo. E existe uma diferença gritante entre ambas as maneiras, conforme relato na história abaixo.
Quando nos servimos de um café da manhã no estilo americano, com ovos e bacon, podemos verificar que tanto o porco quanto a galinha estão neste contexto. A galinha está envolvida somente, pois botou o ovo e “tirou o corpo fora”. Já o porco, está totalmente comprometido com seu café da manhã, pois, para você comer o bacon, ele literalmente “deu o couro”!
Nesse universo, precisamos de ambos os tipos de pessoas, tanto as envolvidas, quanto as comprometidas. Porém, estas últimas são jóias raras, difíceis de encontrar e, quando achadas, muito mais valorizadas e inseridas elas serão, participando ativamente de todos os acontecimentos do meio ou da entidade, no caso.
Se você quer ajudar o esporte filie-se. Esta é a primeira coisa que tem de fazer para poder ser considerado parte das entidades e passar a ter direitos perante elas. O resto são as obrigações que todos os cidadãos deveriam ter, muitas vezes trazidas do berço: critique, dê sugestões, participe de eventos, lute por seus direitos de filiado e de cidadão, fiscalize, cobre, exija! Somente assim, através do envolvimento e do comprometimento, é que poderemos elevar nosso esporte ao nível dos outros países que são potências mundiais.



Quais os benefícios que os filiados da FPMTB e CBMTB possuem?


Atualmente os ciclistas filiados a CBMTB possuem os benefícios de um seguro de acidentes pessoais, fruto da parceria firmada entre a CBMTB e a Agência de Seguros New Port, da Porto Seguro.


Um benefício nunca visto anteriormente no nosso meio.


A FPMTB acabou de firmar uma parceria com o SEST/SENAT – Serviço Social do Transporte / Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, provendo os filiados de uma série de benefícios médicos e de opções de lazer do clube com um valor extremamente reduzido (R$ 5,00 a mensalidade). Atualmente a parceria está em fase embrionária, visando abranger todo o estado e, posteriormente, estendendo-a a CBMTB, tendo atingimento em todo o território nacional.
Já estamos estudando junto aos organizadores de eventos cadastrados a CBMTB, que os atletas regularmente filiados a entidade, que forem correr provas válidas pelo ranking (da CBMTB e de Federações Estaduais de MTB) irão possuir descontos nas taxas de inscrições.
Também estamos estudando parcerias com lojistas, a fim de fornecer descontos em compras aos filiados a CBMTB, e outras parcerias que beneficiarão os ciclistas filiados que, breve, serão divulgadas.
São ações realizadas por profissionais do MTB para os amantes do MTB, visando beneficiar primeiramente os atletas e o esporte como um todo. O que você está esperando? Filie-se e confira! Nossa parte estamos fazendo, falta agora a parte dos atletas para que haja um rápido avanço no nosso esporte.


Contamos com vocês!


Clayton Palomares


Diretor Administrativo da CBMTB - Confederação Brasileira de Mountain Bike


Fone/Fax: 55 19 3557-0992


adm@cbmtb.com // http://www.cbmtb.com


Presidente


FPMTB - Federação Paulista de Mountain Bike
http://www.cbmtb.com/sp

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