1 de dez. de 2012

PESQUISA DEMONSTRA QUE CAFEÍNA MELHORA DESEMPENHO DE CICLISTAS




Ciclistas que ingerem cafeína anidra uma hora antes da realização de exercício de curta duração, em competições, podem ter melhor desempenho na prova. Este foi o resultado da pesquisa feita pelo profissional de Educação Física Leandro Ricardo Altimari, depois de realizar mais de cem testes físicos, em uma parceria entre os laboratórios de Estudos Eletromiográficos e o de Fisiologia do Exercício, ambos da Faculdade de Educação Física (FEF).
Orientado pelo professor Antonio Carlos de Moraes, Altimari concluiu que a ingestão de seis miligramas de cafeína por quilo de peso corporal aumenta o tempo de exaustão e atenua a taxa de fadiga muscular do atleta. Isto significa que o ciclista se mantém mais tempo fazendo exercício de alta intensidade.
Segundo o educador físico, a ingestão de cafeína por atletas era proibida até 2004 pela Agência Mundial Antidoping. Como a substância está presente em vários alimentos que fazem parte da dieta habitual de muitos países – e também por questões relacionadas ao controle –, acabou sendo liberada sem que sua ingestão seja hoje considerada doping. Neste sentido, o que se buscou identificar na pesquisa realizada na FEF foi o efeito da substância sobre o desempenho físico, bem como os prováveis mecanismos de ação em exercícios de curta duração – menor que dois minutos – e alta intensidade, uma vez que seus efeitos para melhora da performance em exercício de média e longa duração já são conhecidos.
Os testes foram feitos com 12 ciclistas com idade média de 27 anos, que realizaram exercícios em ciclossimulador importado exclusivamente para avaliar as condições reais de competição. “Procuramos simular a atividade motora de pedalada o mais próximo do realizado em ambiente externo, ou seja, durante as competições, para obter resultados eficientes”, destaca o professor de Educação Física, atualmente do quadro docente da Universidade Estadual de Londrina.
Num primeiro momento foram identificadas as características fisiológicas dos voluntários. Na seqüência, foram propostas atividades, desenvolvidas entre seis e sete semanas. Para efeito de comparação, o grupo de atletas foi testado em duas condições distintas: uma com ingestão de cafeína e outra placebo, por meio de sistema duplo cego, com no mínimo 72 horas de intervalo entre os testes.
O que se observou, ao longo dos testes, foi que a cafeína atua como estimulante sobre o sistema nervoso central. Ela melhora o desempenho nos exercícios de curta duração por meio de aumento na velocidade da condução dos impulsos nervosos para as fibras musculares.
Este aspecto, explica Altimari, causa redução da taxa de fadiga muscular. Outro achado importante foi que os indivíduos iniciaram o exercício com percepção subjetiva de esforço menor após a ingestão da substância. Segundo o estudo, a cafeína mascara a percepção que o indivíduo tem do esforço que ele realiza em determinado exercício.

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