Todos já perceberam a tendência do branco nas bikes deste ano, não só nos quadros mas também em alguns componentes e mesmo equipamentos de XC. A Aspect 20 é apenas mais uma que segue esta tendência e o resultado é de fácil aprovação. O que sobressai na Aspect é o aspecto da zona dianteira do quadro. Tudo é sobredimensionado, a ligação dos três tubos rompe com a solução tradicional do reforço por baixo do tubo diagonal e opta por um tubo que não só envolve a testa quase toda como tem umas reentrâncias 3D que melhoram muito a estética nesta zona. Em cima, o tubo superior teve direito a tratamento semelhante. Os dois fazem a ligação com um tubo de direção que é oversize por “culpa” da direção integrada. De resto reinam tubos que aproveitam ao máximo as técnicas de hidroformação, com diferentes seções no triângulo dianteiro, e um bloco traseiro onde os diâmetros são superiores ao que é costume e onde não faltam as ponteiras forjadas. As medidas e os ângulos não fazem dela uma máquina de XC puro, houve alguma preocupação com o conforto e com o espírito de passeio tranquilo. O cockpit muito ajuda muito nisso com um guidão comprido e elevado bem como o curto avanço.
Os componentes periféricos têm a assinatura da Scott, os aros são os Alex TD 24 e ainda a Rock Shox Dart 2 que acaba sendo o único componente que desilude, como veremos mais à frente.
No terreno, a Aspect 20 destaca-se em duas frentes, no conforto e na comprtência em descidas. Para andar com ela num singletrack e tirar daí algum proveito, torna-se obrigatório que seja um trilho rolante. Se for técnico ou com fortes inclinações (subidas) já vai exigir bastante de voce para que consiga manter algum ritmo com estes 14,34 kg. As descidas fazem-se bem e podem ser de qualquer espécie, se tiver algum domínio da técnica consegue mesmo fazer descidas que outros não descem com a sua supensão total.
A posição de condução fácil é logo de saída um convite para este tipo de descidas. O conforto começa pelos pneus Scott Ozon que sugerem ser mais largos do que as duas polegadas, passa ainda pela geometria e dimensões do guidão e acaba na posição de condução de fácil adaptação.
Fica por fazer o upgrade da suspensão para melhorar o conforto e o controle da bike. Entre a Dart 2 e uma Reba, por exemplo, existe uma grande diferença que é suficiente para tornar a bike bem mais controlada e divertida – um upgrade que vale a pena. Com esta Dart não pode sair da trajetória, se segue pela linha ao lado do trilho que ainda não foi “alisada” a dianteira começa a saltar e perde o controle da bike. Sem uma recuperação eficaz e sem regulagens a fazer, voce é obrigado a se contentar com o que tem. Nas primeiras saídas, até os discos ganharem potência, não é difícil que perca o controle de frenagem, ganha facilmente velocidade e tem mais de 14 kg de bike para parar.
Mesmo sendo uma bike para passeiosdescontraídos, ao fazeras curvas falta-lhe apoio lateral nos pneus. Nem na banda central estes Scott Ozon têm um rasto agressivo que te dêm tração e apoio à frenagem, foram concebidos para que chegue a uma boa relação entre tração e pouca resistência ao rolamento.
Um tubo superior que não é demasiado longo também ajuda a tornar a Aspect mais compacta e divertida em zonas técnicas.
As rodas são pesadas, sem dúvida – como se espera nesta gama – e que existe alguma inércia para retomar a velocidade de cruzeiro depois de uma curva, mas nada que não afete também a concorrência em torno dos 700 euros.
Quando pedala em pé tiras algum proveito da rigidez do triângulo dianteiro e lembre-se que aquelas uniões e as formas dos tubos não se firmam só pelo bom aspecto.
Menos nervosa do que gostaríamos, a Aspect 20 representa uma boa relação qualidade/preço e oferece um conforto elevado tendo em conta que se trata de uma rígida de alumínio.
8+2 versões da Aspect
A Scott costuma oferecer várias versões do mesmo modelo, mais até do que a maioria das marcas. A Aspect não é exceção e inclui no seu catálogo nada mais do que oito versões com o mesmo quadro e mais duas suspensões totais com a designação Aspect FX.
Sendo esta a gama de entrada da marca não espere nenhuma versão com equipamento de luxo.
A Aspect 60 é o modelo de entrada, vendida por 368 euros e tem uma transmissão Shimano de gama correspondente, aros Rigida Cyber 10 e uma suspensão RST Capa 8. Mais indicada para estradões e caminhos fáceis do que singletracks esta bike é para quem não tem pretensões de fazer MTB sério.
Segue-se a versão 50 que, por mais vinte euros, oferece uma suspensão e transmissão um patamar acima, as rodas são as mesmas e a direção integrada é a melhor de toda a gama. Curiosamente esta é a versão mais pesada das oito.
Antes ainda da versão 40, existe a 55 que acrescenta discos à versão 50. Esta 40 já tem direito a Rigida Zac 19 e uma Suntour XCR com lockout. Desta 40 para a 45 Disc o “salto” no preço é maior – cerca de 140 euros – justificados pelos discos hidráulicos da Shimano. Segue-se a 30, a versão deste teste, já com uma transmissão de gama média mas ainda com as limitações de uma Rock Shox Dart.
As mais evoluídas, a Aspect 20 e a 10, distinguem-se uma da outra apenas pela superioridade da Rock Shox Tora 302 face à Dart e do desviador XT na traseira. As outras duas versões, as FX, herdam um sistema semelhante ao das Genius e montam componentes equivalentes ao das melhores versões das Aspect.
A nossa opinião: Uma bike para te iniciar nas trilhas e para conhecer os seus limites.
Melhoramentos: Uma suspensão com uma recuperação controlada. Rodas mais leves.
Pontos positivos:
Rigidez lateral do quadro
Relação qualidade/preço
Conforto
Pontos negativos
Comportamento da suspensão
Peso algo elevado
Aderência dos pneus
EM CURITIBA VOCÊ ENCONTRA A ASPECT 20 E OUTRAS BIKES NA
de maratona e XCO da temporada
O mountain biker paulista Edivando Cruz, de Ilhabela, mostrou na primeira etapa da Maratona Ravelli as bikes que vai utilizar na temporada.
Esse ano Vando vai disputar algumas maratonas com o modelo Astro Nimble, uma full suspension com quadro de carbono. Nos circuitos travados de cross country os modelos hard tails Centurion entram em ação. “A Centurion é rápida e leve nas trilhas”, explica.
“Já andei de full em outras ocasiões, como em 2005 onde competi 70% da temporada de full fuspension e terminei como número 1 do Ranking Nacional. Mas o principal para prova agora é pegar ritmo de competição”, completa Vando.
Além da Nimble e da Centurion, o atleta também pedala um modelo Astro de ciclismo G7 Road nos treinamentos de estrada.
“Tenho um perfil voltado para o cross country olímpico, mas não abro mão da maratona que tem grandes eventos e preenche mais de 50% do calendário. Eu ajudo o pessoal no desenvolvimento dos quadros da marca Astro. Antes de chegar ao mercado, eu ando com os protótipos e transmito minhas impressões”, comentou o atleta na primeira etapa, em Itu.
BIKE FULL SUSPENSION
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BIKE HARD TAIL
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Edivando de Souza Cruz tem o patrocínio da Astro, Vzan, Nossa Caixa, Giro e Shimano. Conta também com os apoios da Maxxis, Joe´s No Flats, Nutrisport, SDG, 661, Easton, Manitou e Fisk de Ilhabela.
FONTE: "BIKEMAGAZINE"
EQUIPE SCOTT-SWISSPOWER 2009
A equipe Scott-Swisspower apresentou seus atletas e os equipamentos que serão utilizadas na temporada de competições 2009.
O time suíço terá Nino Schurter e Florian Vogel e na Elite, Patrik Gallati e Matthias Rupp na Sub-23 e ganhou o reforço de Marcel Wildhaber na Elite e de Roger Walder na Junior.
O experiente e lendário Thomas Frischknecht vai tomar conta da equipe juntamente com Andi Seeli.
Os atletas da SwissPower vão utilizar quadros Scott Scale e Spark e capacetes Scott, além de componentes das marcas Ritchey e DT Swiss.
No início de fevereiro Florian Vogel, Nino Schurter e Patrick Gallati participaram de um training camp na África do Sul como preparação para a temporada.
FONTE: "BIKEMAGAZINE"
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