04 atletas do paraná participaram da 2º etapa da TAÇA BRASIL DE XCO 2011 realizada no estado do Rio de Janeiro, somando pontos importantes para o Ranking Brasileiro e Internacional sob a classe 2.2 da UCI.
"Foram quase 6 km de pista com pouca exigência tecnica, o desgaste maior foi devido ao ritmo de pedalada, constante, com quebra de ritmo devido a vários pontos de raizes e retomada rapida. o calor da largada as 12 hs também foi um dos pontos criticos!", avalia Tarcísio Bilinski, 3° colocado na master 45-49.
CONFIRA AS COLOCAÇÕES:
ALISSON CHEPAC ( IRATI ) 5º COLOCADO - ELITE
MARCIO RAZERA ( IRATI ) 6º COLOCAÇÃO - MASTER 45-49
TARCISIO BILINSKI ( ARAUCÁRIA ) 3º COLOCADO - MASTER 45-49
Parabéns aos atletas pela ótima participação!
Cheia de controvérsias, esta história deixou vários legados para nosso povo, uns bons,outros nem tanto. Com o tempo, a Quinta da Boa Vista, residência oficial da família no passado, se transformou em uma extensa área de lazer para o povo carioca, e nos serviu de forma ímpar neste fim de semana.
Quem poderia imaginar que aquele espaço poderia comportar uma pista de MTB Cross Country digna de receber os melhores bikers do país, ainda mais em uma prova internacional sob a supervisão direta da UCI - Union Cycliste Initernationale?
Foi neste clima que 200 atletas de todo o Brasil se encontraram para disputar a 2a. etapa da Taça Brasil de Mountain BIke XCO, valendo pontos para o Ranking Brasileiro e Internacional sob a classe 2.2 da UCI. A prova também serviu para definir os novos campeões do Estado do RJ, valendo apenas para os pilotos federados na FECIERJ.
Entre estes 200 atletas estava a nata do MTB nacional, que veio em peso para nos mostrar toda a força do nosso ciclismo. "O evento foi excelente e a pista estava muito técnica, principalmente do ponto de vista estratégico", disse ao BikeBros o piloto Marcio Ravelli, 11 vezes campeão nacional. Eduardo Ramires, outro grande nome do nosso ciclismo, declarou que "é muito importante que os eventos tragam todo este público para conhecer o esporte". Este foi o primeiro evento de Mountain Bike realizado na Quinta da Boa Vista.
Segurança e grande público
Este evento explorou uma das maiores características deste ponto turístico carioca: a grande e constante presença de público nos fins de semana, composto de famílias que saem de casa para aproveitar um domingão especial tendo à disposição a grande área verde da Quinta, o Museu de História Natural e o Jardim Zoológico Municipal, tudo no mesmo lugar.
Algumas semanas antes, alguns pilotos, levados pelas constantes notícias de assaltos no Rio de Janeiro, questionaram a segurança do local. Mas neste domingo havia ainda a realização do Viradão Cultural, com shows e várias outras atividades no parque, que aumentou ainda mais o contigente policial na área.
O resultado foi um espetáculo que misturou os melhores atletas do Brasil e milhares de olhares atentos dos curiosos. Muitos nunca haviam visto uma prova de Mountain Bike, e se impressionaram com tanta energia e alto astral.
Esse foi um dos ponto mais positivos, e a decisão de fazer este evento naquele local não poderia ser mais acertada. Quanto à segurança, nenhuma ocorrência foi registrada, comprovando a preocupação dos organizadores com o bem estar dos participantes.
Entre estes 200 atletas estava a nata do MTB nacional, que veio em peso para nos mostrar toda a força do nosso ciclismo. "O evento foi excelente e a pista estava muito técnica, principalmente do ponto de vista estratégico", disse ao BikeBros o piloto Marcio Ravelli, 11 vezes campeão nacional. Eduardo Ramires, outro grande nome do nosso ciclismo, declarou que "é muito importante que os eventos tragam todo este público para conhecer o esporte". Este foi o primeiro evento de Mountain Bike realizado na Quinta da Boa Vista.
Segurança e grande público
Este evento explorou uma das maiores características deste ponto turístico carioca: a grande e constante presença de público nos fins de semana, composto de famílias que saem de casa para aproveitar um domingão especial tendo à disposição a grande área verde da Quinta, o Museu de História Natural e o Jardim Zoológico Municipal, tudo no mesmo lugar.
Algumas semanas antes, alguns pilotos, levados pelas constantes notícias de assaltos no Rio de Janeiro, questionaram a segurança do local. Mas neste domingo havia ainda a realização do Viradão Cultural, com shows e várias outras atividades no parque, que aumentou ainda mais o contigente policial na área.
O resultado foi um espetáculo que misturou os melhores atletas do Brasil e milhares de olhares atentos dos curiosos. Muitos nunca haviam visto uma prova de Mountain Bike, e se impressionaram com tanta energia e alto astral.
Esse foi um dos ponto mais positivos, e a decisão de fazer este evento naquele local não poderia ser mais acertada. Quanto à segurança, nenhuma ocorrência foi registrada, comprovando a preocupação dos organizadores com o bem estar dos participantes.
Novos rumos
A FECIERJ, organizadora do evento, pôde contar com o total apoio de Thiago Barcelos, responsável pela sub-prefeitura do Centro do Rio de Janeiro, e Virgílio de Castilho, diretor da deCastilho Marketing.
Este pode ser o início de uma nova e grande parceria entre federação e prefeitura, que quer trazer eventos ciclísticos para o centro do Rio de Janeiro, a exemplo das provas de estrada (circuito) que aconteciam décadas atrás na própria Quinta da Boa Vista. Sob a supervisao da CBC e com a presença de um árbiro internacional da UCI, o canadense Michael Drolet, o evento foi de um nível bastante alto, tanto na organização quanto nas disputas.
Em encontro realizado após a prova com Claudio Santos, presidente da FECIERJ, Drolet elogiou bastante o evento e declarou que "recomendará fortemente à UCI o aumento da pontuação desta prova para 2012, que passará da classe 2.2 para a classe 2.1".
Circuito nada fácil
Como sempre, a pontualidade e o trabalho focado dos comissários da FECIERJ foi digno de nota, merecendo um elogio do comissário internacional da UCI, fato bastante raro.
Exatamente às 8:00h partiu a primeira bateria rumo ao circuito inédito que ainda trazia algumas dúvidas na cabeça de vários competidores. Uma das observações de vários atletas, logo na primeira semana em que o circuito foi mostrado ao público, foi a aparente ausência de trechos técnicos.
Pelo menos, trechos técnicos da forma como estão sendo comuns nas provas atuais de MTB XCO. Entretanto, o que vimos durante a prova foi um circuito duro e exigente,onde foi necessário o uso inteligente dos recursos da bike e do corpo.
Toda a área da Quinta da Boa Vista é repleta de voltas e pequenas colinas, gramadas ou não, que provocam a constante desaceleração da bike, além de pequenos mas importantes trechos de descidas com raízes e escadas. Apesar disso, todo o trajeto era muito rápido e explosivo.
Essa sucessão de "problemas" provocou um grande desgaste em todos os competidores, que foram unânimes em afirmar que este , definitivamente, não foi um circuito nada tranquilo.
Com 5780 metros para percorrer em cada volta e vários pontos de ultrapassagem à disposição, nossos valentes pilotos tiveram que suar a camisa de verdade. Segundo os pilotos, principalmente da Elite, o circuito exigia o uso perfeito das marchas e controle do giro, e qualquer erro na estratégia poderia resultar em perda de posições.
A FECIERJ, organizadora do evento, pôde contar com o total apoio de Thiago Barcelos, responsável pela sub-prefeitura do Centro do Rio de Janeiro, e Virgílio de Castilho, diretor da deCastilho Marketing.
Este pode ser o início de uma nova e grande parceria entre federação e prefeitura, que quer trazer eventos ciclísticos para o centro do Rio de Janeiro, a exemplo das provas de estrada (circuito) que aconteciam décadas atrás na própria Quinta da Boa Vista. Sob a supervisao da CBC e com a presença de um árbiro internacional da UCI, o canadense Michael Drolet, o evento foi de um nível bastante alto, tanto na organização quanto nas disputas.
Em encontro realizado após a prova com Claudio Santos, presidente da FECIERJ, Drolet elogiou bastante o evento e declarou que "recomendará fortemente à UCI o aumento da pontuação desta prova para 2012, que passará da classe 2.2 para a classe 2.1".
Circuito nada fácil
Como sempre, a pontualidade e o trabalho focado dos comissários da FECIERJ foi digno de nota, merecendo um elogio do comissário internacional da UCI, fato bastante raro.
Exatamente às 8:00h partiu a primeira bateria rumo ao circuito inédito que ainda trazia algumas dúvidas na cabeça de vários competidores. Uma das observações de vários atletas, logo na primeira semana em que o circuito foi mostrado ao público, foi a aparente ausência de trechos técnicos.
Pelo menos, trechos técnicos da forma como estão sendo comuns nas provas atuais de MTB XCO. Entretanto, o que vimos durante a prova foi um circuito duro e exigente,onde foi necessário o uso inteligente dos recursos da bike e do corpo.
Toda a área da Quinta da Boa Vista é repleta de voltas e pequenas colinas, gramadas ou não, que provocam a constante desaceleração da bike, além de pequenos mas importantes trechos de descidas com raízes e escadas. Apesar disso, todo o trajeto era muito rápido e explosivo.
Essa sucessão de "problemas" provocou um grande desgaste em todos os competidores, que foram unânimes em afirmar que este , definitivamente, não foi um circuito nada tranquilo.
Com 5780 metros para percorrer em cada volta e vários pontos de ultrapassagem à disposição, nossos valentes pilotos tiveram que suar a camisa de verdade. Segundo os pilotos, principalmente da Elite, o circuito exigia o uso perfeito das marchas e controle do giro, e qualquer erro na estratégia poderia resultar em perda de posições.
Mineiros voando baixo
A sensação do evento foi a bela vitória do mineiro Tiago Aroeira sobre seu compatriota e parceiro de equipe, Rubens Donizete, disputando no sprint em cima da linha final.
Pedalando muito forte, os dois complicaram a vida dos seus maiores rivais, o atual campeão brasileiro Ricardo Psheidt e Edvando Cruz, que teve sua onda de bons momentos no Rio de Janeiro interrompida (Edvando venceu nas duas últimas provas realizadas no RJ, o Brasileiro/2009 em Resende e a primeira etapa do XC das Favelas, semanas atrás). Aroeira mostrou excelente forma liderando toda a prova, enquanto Psheidt e Rubinho alternavam a segunda posição até metade da prova.
Outro momento que deixou a torcida alucinada foi a atuação vitoriosa do multi-campeão Marcio Ravelli, que detonou na Master e mostrou que ainda dará trabalho por muito tempo.
Entre as meninas, a também mineira Roberta Kelly Stoppa levou sem muita dificuldade, deixando para trás Julyana Machado e Manuela Vilaseca, que resolveu encarar o percurso com rodas de 29".
Premiação baixa
Apesar do sucesso da 2a. etapa da Taça Brasil, a premiação baixa foi motivo de reclamação dos atletas.
Em comunicado ao pilotos feito através do site da FECIERJ, o presidente Claudio Santos explicou que a CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) exigiu a manutenção dos mesmos padrões de premiação adotados pela etapa anterior da Taça Brasil, realizada no Paraná.
De acordo com argumentos da CBC, se a premiação na Quinta fosse mais alta, seria criado um problema para os organizadores das próximas etapas, que não conseguiriam oferecer prêmios maiores para os atletas.
A sensação do evento foi a bela vitória do mineiro Tiago Aroeira sobre seu compatriota e parceiro de equipe, Rubens Donizete, disputando no sprint em cima da linha final.
Pedalando muito forte, os dois complicaram a vida dos seus maiores rivais, o atual campeão brasileiro Ricardo Psheidt e Edvando Cruz, que teve sua onda de bons momentos no Rio de Janeiro interrompida (Edvando venceu nas duas últimas provas realizadas no RJ, o Brasileiro/2009 em Resende e a primeira etapa do XC das Favelas, semanas atrás). Aroeira mostrou excelente forma liderando toda a prova, enquanto Psheidt e Rubinho alternavam a segunda posição até metade da prova.
Outro momento que deixou a torcida alucinada foi a atuação vitoriosa do multi-campeão Marcio Ravelli, que detonou na Master e mostrou que ainda dará trabalho por muito tempo.
Entre as meninas, a também mineira Roberta Kelly Stoppa levou sem muita dificuldade, deixando para trás Julyana Machado e Manuela Vilaseca, que resolveu encarar o percurso com rodas de 29".
Premiação baixa
Apesar do sucesso da 2a. etapa da Taça Brasil, a premiação baixa foi motivo de reclamação dos atletas.
Em comunicado ao pilotos feito através do site da FECIERJ, o presidente Claudio Santos explicou que a CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) exigiu a manutenção dos mesmos padrões de premiação adotados pela etapa anterior da Taça Brasil, realizada no Paraná.
De acordo com argumentos da CBC, se a premiação na Quinta fosse mais alta, seria criado um problema para os organizadores das próximas etapas, que não conseguiriam oferecer prêmios maiores para os atletas.
A 2a.etapa da Taça Brasil de Mountain Bike foi realizada pela parceria entre FECIERJ e DeCastilho Marketing, com o patrocínio e apoio da Vzan, Bikebros.com.br, Amazonas Bike, Shimano, Prefeitura do Rio de Janeiro e Banco do Brasil.
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