28 de mar. de 2012

ARO 27.5 - PRÓXIMA TENDÊNCIA?


Depois do sucesso das bikes com aro 29, seria a vez das bikes com roda 27,5?


Por Pedro Sibahi | 28/03/2012 - Atualizada às 13:54



O suíço Nino Schurter sobre as rodas 27,5

Foto: Divulgação / Kuestenbrueck


Depois que o suíço Nino Schurter venceu a primeira etapa do mundial de MTB cross-country, no dia 18 de março, com uma Scott Scale 27,5 (ou seja, um roda com 27,5 polegadas de diâmetro), algumas pessoas apostam que esses modelos estarão na "moda" em 2013. 

Apesar de serem relativamente novas no universo da mountain bike – as primeiras apareceram em 2008 –, as 27,5 já eram comuns no Brasil por meio das famosas barra-forte. “Mas, não faz sentido desmerecê-las apenas porque antes eram usadas numa popular bike de transporte, modelo, inclusive, sucesso de vendas”, opina Adil Filoso, que possui um site especializado em aro 29, mas que já testou a 650b, como também é chamada a 27,5.



Vale lembrar que as 29 levaram uma década para se estabelecerem e ganharem a atenção de fornecedores e usuários, enquanto que as 27,5 foram abraçadas mais rapidamente pelas fábricas. O sucesso do formato intermediário talvez possa ser explicado pela sua maior estabilidade e menor resistência à rodagem, se comparadas às tradicionais 26. Por outro lado, elas são mais leves e tem melhor manobrabilidade em relação às 29.

No mundo, a KHS foi uma das pioneiras nas bikes com rodas 650b, começando a produzi-las há 4 anos. Atualmente, a marca possui cinco modelos. “Mas, da mesma maneira que aconteceu com a 29, temos de esperar o mercado começar a pedir a 27,5. Já devemos ter alguma coisa em 2012, e vamos trazê-la com certeza para 2013”, diz Bruno Caheté, da importadora da KHS no Brasil. 


O modelo Six Fifty 606, da KHS

Foto: Divulgação 




Há rumores de que a Scott também faça um lançamento de 27,5 até o final do ano. “Infelizmente, ainda não há informação oficial da Scale 650b”, diz Raphael Caliendo, da representante no país. “Mas, em geral, atletas e competições são o laboratório de testes da Scott, guiando a marca no lançamento de novos produtos, conceitos e tecnologias”.

Avessa a adaptações. Por enquanto, adaptações de quadro e garfos para uma roda de 27,5 não são recomendadas. “Se eu montar uma roda 27,5 na minha 29, vai sobrar espaço, pois os chainstays [canos que sustentam a roda traseira] são compridos, bem como os garfos”, explica Adil. “Na prática, a bike ficaria lenta, difícil de pedalar em pé, além do movimento central, que já era baixo, se aproximar ainda mais do solo”. 

Já as de roda 26 teriam os chainstays curtos demais. E mesmo que exista essa compatibilidade, o resultado final não seria o dos melhores. “O escoamento de barro ficaria comprometido, o câmbio dianteiro poderia encostar no pneu traseiro e o movimento central ficaria mais alto, modificando a personalidade original da bike.” 


FONTE: http://www.zone.com.br/bike/

Apenas 4 motoristas foram multados em Curitiba por colocar ciclistas em perigo durante ultrapassagem





Alexandre Costa Nascimento (@irevirdebike)


De cada 500 mil multas de trânsito aplicadas em Curitiba, apenas uma tem como causa o descumprimento dos artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que protegem a vida dos ciclistas.
Entre 2009 e 2011, a autoridade municipal de trânsito – antiga Diretran, hoje Setran – autuou mais de 2 milhões de motoristas. O volume total de multas aplicadas cresceu em ritmo chinês, a uma taxa média de 15% ao ano.
Mas, somente em 4 ocasiões os agentes sacaram a caneta e bloquinho para fazer cumprir a lei e punir motoristas que desrespeitaram a distância mínima de 1,5 metro ao ultrapassar ciclistas, conforme determina o artigo 201 do CTB.
Neste mesmo período, nenhum motorista sequer foi multado por atropelar o inciso XIII do artigo 220, deixando de reduzir velocidade do veículo de forma compatível com a segurança ao ultrapassar um ciclista.
A falta de sanções não é necessariamente indicativo da inexistência de infrações dessa natureza em Curitiba. Ao contrário, ela revela a omissão do poder público em fazer cumprir a lei em favor dos ciclistas.
A conseqüência disso pode ser traduzida pelas estatísticas: nos últimos três anos, a capital paranaense contabilizou mais de 1,4 mil acidentes de trânsito que resultaram em ciclistas feridos e hospitalizados, uma média de 9 acidentes por semana, mais de um por dia, de acordo com o Sistema de Dados Operacionais do Corpo de Bombeiros do Paraná.
Nestes três anos, mais de 70 ciclistas perderam a vida nas ruas de Curitiba enquanto pedalavam. Na comparação com as outras capitais da região Sul, Curitiba é de longe a mais violenta e concentra 67% dos acidentes fatais, figurando como a 6ª capital mais perigosa para os usuários de bicicleta.
Apenas em 2011, ano em que absolutamente nenhuma multa foi aplicada por desrespeito aos artigo 201 do CTB, cerca de 20 ciclistas morreram no trânsito curitibano. Certamente, a maioria desses acidentes teria sido evitada e, talvez, a muitos desses cidadãos ainda estariam vivos e pedalando por aí se a lei do 1,5 metro fosse devidamente fiscalizada pelos órgãos responsáveis.

Reprodução/Setran-PMC

O ciclista tem do direito (e o dever) de trafegar nas ruas, no mesmo sentido de circulação da via e com preferência sobre os veículos automotores. É lei. Está lá no Código de Trânsito Brasileiro para quem quiser ler : desrespeitar a lei do 1,5 metro é infração grave, punida com 4 pontos e multa de R$ 85,13. Já ultrapassar ciclista com velocidade incompatível é infração grave, punida com 5 pontos e multa de R$ 127,69.
Pressupõe-se que todo motorista saiba disso, já que qualquer um deve passar por pelo menos 45 horas de um curso teórico antes de estar apto para dirigir. Ainda que não aprenda na auto escola, nem mesmo o desconhecimento de uma lei é argumento jurídico para justificar seu descumprimento. Se o motorista não respeita a lei, pondo em risco a vida de outros, é dever da autoridade competente “lembrá-lo” com uma autuação, que tem o papel punitivo e pedagógico, visando evitar a reincidência.
No entanto, quando isso não acontece, o resultado é catastrófico. É sociologicamente comprovado que a sensação de impunidade estimula o desrespeito às leis e, consequentemente, a criminalidade. Isso vale para qualquer situação. Mas, quando essa lógica é aplicada ao trânsito, a parte mais frágil, neste caso, os ciclistas, acabam pagando com a própria vida.

Reprodução/Internet

O secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo, que assumiu a Setran em janeiro deste ano, argumenta que o que dificulta a aplicação da lei é justamente a “precisão milimétrica” do CTB, que define a infração como o limite de 1,5 metro. “A olho nu, o agente de trânsito não tem condições de saber se o motorista passou a 1,49 metro – comentendo uma infração – ou 1,51, oue já não a caracterizaria. Seria necessário algum tipo de equipamento para medir a distância dos carros e das bicicletas para poder fazer as autuações”, justifica.
O secretário ressalta ainda que, para comprovar a infração com uso de equipamentos, eles devem ser previamente regulamentados pelo Contran, além de aferidos pelo Inmetro.
Já no caso da velocidade incompatível, prevista no artigo 220, o texto é subjetivo e dá margem a interpretação do agente. “Essa infração independe de medição por equipamento, porém, o agente ao autuar deve fazer constar qual teria sido a situação que o fez entender a incompatibilidade da velocidade”, sustenta Araújo em um artigo sobre a questão.
Porém, apesar de ser mais flexível, nenhum motorista foi multado nos últimos três anos pode descumprir esse artigo, ao contrário dos quatro que o foram com base no art. 201, ainda que não se tenha conhecimento da utilização de qualquer instrumento capaz de medir com precisão milimétrica a distância de ultrapassagem.
Na dúvida, a Setran pode distribuir gratuitamente aos seus agentes um instrumento que não custa caro e tem precisão quase infalível: o bom e velho bom censo. E claro, cobrar a aplicação da lei, em especial a que visa proteger os mais frágeis e vulneráveis.
Omissão será investigada pelo Ministério Público
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou procedimento para apurar a omissão da CET e do Denatran na questão da fiscalização e aplicação do artigo 201 do CTB.
A ação foi proposta pela jornalista e cicloativista Sabrina Duran, do blog Na Bike. Junto à petição, foram anexados artigos e reportagens que mostram como essa omissão e o consequente desrespeito a lei do 1,5 metro está relacionado à morte de ciclistas em São Paulo.

Polly Rosa
Em São Paulo, Ministério Público instaurou procedimento para apurar omissão dos órgãos fiscalizadores.
O caso está sob responsabilidade da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital, que já pediu a elaboração de ofícios a serem enviados aos órgãos municipal, estadual e federal de trânsito.
Os respectivos órgãos terão de se explicar sobre a acusação de omissão frente a aplicação do artigo 201 do CTB, provando que cumprem e aplicam a lei corretamente. O prazo oficial para que os órgãos respondam ao Ministério Público é de 45 dias, a contar do recebimento do ofício. A partir daí, o promotor poderá mover a ação, caso não fique satisfeito com as provas apresentas contrárias à denúncia.
A distância que aproxima
Confira os vídeos feitos pelo coletivo Cicloliga, de São Paulo, sobre o artigo 201 do CTB.
Vídeo 1
Vídeo 2

26 de mar. de 2012

CIRCUITO NAVENTURA DE MTB 2012 (1ª ETAPA)






Estão abertas as inscrições para a 1ª etapa do Circuito Naventura de Mountain Bike. O circuito terá cinco etapas, em cidades da região metropolitana de Curitiba/PR, com distâncias entre 20km a 30km, em estradas não pavimentadas, sem trechos técnicos.
A proposta da Organização é oportunizar a presença de novos adeptos ao esporte, buscando a renovação contínua de praticantes da modalidade. Os percursos serão curtos e fáceis, sem dificuldades técnicas acentuadas.
Nas etapas serão premiados os cinco primeiros na geral e três nas categorias. As provas serão realizadas sempre aos domingos pela manhã, com excessão da etapa noturna que será no sábado. A Organização ressalta da importância do conhecimento do Regulamento Oficial do Circuito Naventura de Mountan Bike 2012.
Para facilitar a programação e preparação dos atletas, a Organização disponibilizará vídeos dos percursos com algumas informações.
Maiores informações nos demais links referentes ao circuito.

Maiores informações podem ser obtidas no site, pelo email naventura@naventura.com.br ou nos telefones:
 41 3308-1891 / 41 9918-1367.
Kleber Ricardo Pacheco - Naventura Mkt, Esportes e Turismo.


APOIOS


NEGÓCIO EM FAMÍLIA

Fábio Dias/ Gazeta do Povo


Atletas em ação no Campeonato Brasileiro de Pista, no Velódromo de Maringá. A competição termina hoje (Domingo) e ninguém usou as bicicletas compradas em dezembro pela CBC
CICLISMO

Negócio em família

Tribunal de Contas da União investiga as relações comerciais da Confederação Brasileira, com sede em Londrina. Negócios envolvem parentes do presidente da entidade

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Publicado em 25/03/2012 | ADRIANA BRUM
A noção de família no esporte sem­­pre esteve relacionada a grupo unido, mas a Confede­­ração Bra­­si­­leira de Ciclismo (CBC), com sede em Londrina, subverteu essa relação lúdica e fraterna.
Com parentes de seu presiden­te, José Luiz Vasconcellos, atuantes nas transações financeiras da entidade, a Confederação está sen­­do colocada em xeque pelo Tri­­­­bunal de Contas da União (TCU).
Entenda o caso
Veja o histórico que gera suspeita na CBC.
- A parceria: a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) assinou, em julho de 2011, três convênios com o Ministério do Esporte (ME), em um total de R$ 2,7 milhões. A pasta federal não levou em conta que dois meses antes a entidade esportiva havia sido alvo de denúncia por esconder casos de doping. Um mês antes dos contratos, a CBC chegou a devolver ao ME R$ 68 mil do Bolsa Atleta recebidos pela atleta Clemilda Fernandes, equivalente ao período que cumpriu punição por uso de substâncias proibidas.
- A investigação: neste ano, a Secretaria do Tribunal de Contas da União no Paraná (TCU) iniciou o acompanhamento da aplicação de verba pública federal em entidades privadas no estado. Na área esportiva, estão sendo inspecionados os convênios das confederações de ciclismo e canoagem. Na verificação da documentação on-line dos contratos firmados com a União, o TCU encontrou irregularidades em uma licitação de compra de 220 bicicletas e capacetes para ciclismo de estrada para a CBC.
- A suspeita: entre os indícios de fraude, está o fato de as três empresas concorrentes na licitação serem de parentes ou apresentarem alguma ligação com os irmãos do presidente da CBC, José Luiz de Vasconcellos. Também foi apontada a falta de real publicidade do edital, divulgado apenas no site da CBC. O que mais chamou a atenção foi a coincidência de valores orçados e propostos entre duas empresas, reforçando a falta de real concorrência.
- O resultado: a ministra Ana Arraes, do TCU, determinou paralisação do trâmite para ouvir Vasconcellos e o dono da empresa vencedora sobre as suspeitas. As respostas não convenceram e, em 12 de março, a magistrada decidiu suspender o contrato, embora a CBC já tivesse pago 50% do valor à Selleto.
- O sobrinho: a reportagem apurou irregularidades em outra licitação da CBC: além da falta de especifica­­ções do tipo do equipamento, as três empresas concorrentes tiveram as propostas feitas por Junior, sobrinho de Vasconcellos. A partir da suspensão do outro edital, a secretaria estadual do TCU inicia amanhã auditoria dos convênios da CBC com o Ministério do Esporte.
Valor pago por bicicletas está na mira do TCU
O Tribunal de Contas da União (TCU) também vai centrar a análise do custo das bicicletas compradas pela Confederação Brasileira de Ci­­clismo, pois cogita a hipótese de su­­­­perfaturamento nas compras.
No caso das 220 para estrada, o valor unitário de cada uma foi de R$ 2.238,64. Seguindo as especificações do edital, comerciantes de bicicletas em Curitiba consultados pela reportagem informaram que a CBC pediu modelos para iniciantes e com custo variável entre R$ 1 mil e R$ 1,8 mil.
A aquisição de 15 modelos de pista, compradas em dezembro de 2011, traz um problema ainda maior, pois não há especificação do produto no edital da licitação. A única exigência no documento é que seja da marca Dolan e de alto rendimento.
“Vamos fazer uma parte das en­­tregas no Campeonato Brasilei­­ro [de pista, que se encerra hoje em Ma­­ringá] para a Federação Parana­­ense. Aí, você vai lá, olha e vê o preço de cada uma”, respondeu o pre­­si­­dente José Luiz Vasconcellos quando perguntado qual dos 38 modelos bicicletas da marca Dolan foi comprada. (AB)
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  • O estopim ocorreu no dia 12 de março, quando a ministra do ór­­gão fiscalizador, Ana Arraes, de­­terminou a suspensão de um contrato da CBC com a empresa londrinense Selleto para compra de 220 bicicletas para a mo­­dalidade estrada.
A companhia ganhou a licitação – com verba oriunda de uma parceria com o Ministério do Es­­por­­te – para vender os produtos à entidade esportiva com a oferta de R$ 492,5 mil. Mas, segundo o TCU, não houve concorrência de fato no certame. Pior: suspeita ter ocorrido jogo de influência e uma en­­genho­­sa estratégia de favorecimento.
Apenas três empresas participaram da disputa. Uma pertence ao irmão do cartola da CBC; outra, teve como sócio outro irmão; e a ter­­ceira, a vencedora, pertence a Jef­­ferson Schavion Marconatto, que foi sócio de Mercês Vascon­cellos, irmã do dirigente, em um empreendimento do ramo ciclístico. A situação instigou a fiscalização do TCU.
A Gazeta do Povo apurou que a relação de Marconatto com o clã Vas­­con­­cellos é ainda mais estreita. A Selleto serve de depósito para ou­­tra participante no edital, a Vzan, propriedade de José Carlos Vas­­concellos, irmão do homem-for­­te do ciclismo nacional.
“Isso é fraude. Toda vez que se gere recursos públicos, a entidade gerenciadora está submetida a re­­gras: ao princípio da moralidade, em que não se pode contratar um parente; e tem de abrir a licitação a todos, para atender ao princípio da publicidade. Nem se exige que cumpram integralmente a Lei das Licitações, a Lei 8.666/1993, mas têm de cumprir esses princípios maiores”, ataca o secretário do TCU no Paraná, Luiz Gustavo Go­­mes Andriolli.
O proprietário da Selleto admite a relação comercial com a Vzan, de quem “adquire e para quem vende produtos”, além da troca de informações entre as participantes da licitação – uma prática in­­comum no mercado de concorrência pelo menor valor.
Em resposta ao relatório do TCU, o presidente da CBC, José Luiz, nega que o pa­­­­rentesco in­­fluencie na avaliação das propostas. Porém, ele e Marconatto – no mesmo do­­cumento – ad­­mitiram a hipótese de devolver R$ 246,25 mil (50% do total), ci­­fra paga como adiantamento pela compra das bi­­­cicletas.
Mais parentes
Diante desses indícios, o TCU promete iniciar amanhã uma auditoria em todos os contratos envolven­do a CBC e o Ministério do Esporte em busca de outras irregularidades. Deve achar pelo me­­nos mais uma: em pesquisa da re­­portagem sobre outra licitação de compra, mais um parente de José Luiz aparece: o sobrinho Dalberto Ribeiro Arruda Junior.
O representante comercial lançou as três ofertas no processo de aquisição de 15 bicicletas para ci­­clismo de pista, importadas da In­­glaterra. Uma proposta foi por sua empresa, a Draj Represen­­tações. Outra, pela Aroforte, fabricante de aros e quadros para bicicletas e que – curiosamente – não faz importações. Por fim, a vencedora, Dias Comércio, de Maringá, com quem ele mantém relações de compra e venda.
“Quem sabe como foi a nego­­cia­­ção é o Junior. Ele fez a venda e ganhou a comissão dele, entendeu? Ele arrumou o fornecedor para mim, e aí vendemos para a Confederação”, diz Salatiel Farias Dias, dono da ganhadora. “São bi­­cicletas da China, não é?”, segue, equivocando-se sobre o produto britânico que negociou.
O presidente da CBC diz que a entidade não precisaria licitar essa compra. “Esse dinheiro [R$ 62,4 mil] é da Confederação, é a contrapartida que daremos ao convênio com o Ministério [R$1,3 milhão]. E não tem empresa ligada ao meu sobrinho. Ele não ganhou licitação nenhuma”, afirma.
O TCU rebate, afirmando que “qualquer verba ligada a convênios com a União, seja de sessão fe­­deral à entidades ou a verba de contrapartida, precisam ser ge­­ridas de forma transparente e ética”.
No total, o Ministério do Es­­por­­te repassou à CBC, em 2011, R$ 2,7 milhões para investir no desenvolvimento do ciclismo de pista, BMX e estrada. A entidade esportiva, co­mo contrapartida, ofereceu R$ 86 mil na compra de equipamentos.
“Fizemos contatos [no mercado] e as pessoas não participam. A licitação é aberta a todos. Se não participam, fazemos o quê? Abor­­tamos o projeto? Fizemos isso para formatar o ciclismo brasileiro”, fe­­cha José Luiz Vascon­­cellos, mandatário da CBC.

COPA NINJA DE MTB 2022 - 1ª ETAPA (INFO)

  VAI COMEÇAR A COPA NINJA DE MTB 2022, NÃO FIQUE FORA DESSA, ÚLTIMA SEMANA PARA SE INSCREVER,  ACESSE: COPA NINJA  2022 1ª ETAPA FOTOGRAFIA...