27 de out. de 2007

"BIKE RIDE" by TOM SCHROEDER : GENIAL!!!

JACUSDEDUASRODAS_utilidades: TAMANHO DE QUADRO"


Aprenda a escolher o certo

O perfeito ajuste do ciclista à bicicleta é fundamental para o bom desempenho do conjunto homem/bicicleta, ambos devem estar perfeitamente adaptados. A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.

Assim como é desaconselhável correr uma maratona com um tênis dois números menores ou maiores, da mesma forma o ciclista deve escolher o tamanho do quadro de sua bike com perfeição.

O que determina o tamanho do quadro ideal para um ciclista é a altura de seu cavalo. A estatura de um ciclista não é o determinante na escolha do quadro, visto que o comprimento das pernas varia de um ciclista para outro.

E como sabemos o tamanho de um quadro? Alguns quadro vêem com o seu tamanho marcado em um adesivo fixado no tubo vertical, mas caso não haja marcação, é fácil descobrir: nas speed basta medir com uma fita métrica o tamanho do tubo vertical desde o centro do eixo do movimento central até o centro da intersecção do tubo vertical com o horizontal. É o que se chama de medida C/C (centro ao centro). Nas mtb, o procedimento é o mesmo com a diferença que medimos desde o centro do eixo do movimento central até o topo externo do tubo horizontal.

Bikes Speed

Existem várias fórmulas e métodos para se determinar o tamanho do quadro de uma bike de estrada. Entretanto, a mais aceita na atualidade é a fórmula desenvolvida pelo engenheiro suíço Wilfried Hüggi, que consiste no tamanho do cavalo x 0,65 cm.

Para encontrar o tamanho de seu cavalo: Fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.

O valor encontrado será o tamanho aproximado do quadro ideal para o ciclista. Ex.: Um ciclista que tem o cavalo na altura de 83 cm, deverá se adaptar melhor ao quadro de tamanho 54, já que 83 X 0,65 = ~54.

No Brasil é difícil de se encontrar quadros com numeração ímpar, o jeito é adquirir um tamanho de quadro aproximado. Arredonde esse valor para menor para uma bike mais ágil e esperta, arredonde-o para maior e você terá uma bike mais confortável e estável, boa para os cicloturistas.

Tente primeiro um quadro menor, se após fixar a altura do selim, o canote ficar muito exposto, é melhor então adquirir o quadro imediatamente maior.

Dicas: Se estiver em dúvida quanto ao tamanho, rode na bike de algum amigo que tenha o quadro do tamanho que você pretende adquirir. Quadros menores são mais ágeis e leves. Quadros maiores são mais estáveis e confortáveis em pavimentos imperfeitos.

Normalmente cita-se primeiro a medida do tubo vertical e depois a do tubo horizontal, exemplo, 54 x 55 cm. Quando vemos apenas uma medida descrita, entende-se como sendo os dois tubos do mesmo tamanho (nesse caso, chamado de quadro quadrado).

Para medir o tamanho de um quadro sloping - aqueles com o tubo horizontal inclinado para trás - despreze a sua inclinação. Tire a medida com a fita métrica paralela ao chão.

A altura é o mais importante no quadro. O comprimento pode ser ajustado trocando-se a mesa. O mercado oferece opções de mesa que vão dos 7 aos 14 cm, com incrementos de 0,5 em 0,5 cm.

Atenção: Canotes de selim e mesas têm marcações que indicam o limite de regulagem. Não ultrapasse os limites! Se na sua bike esses limites ficarem expostos é sinal evidente que a bike está pequena para você.

Mountain bikes

A regra acima não se aplica às mountain bikes. O tamanho do quadro é geralmente em polegadas (já que a modalidade nasceu nos EUA) e além disso, os quadros de mountain bikes devem ser menores que os de speed para terem mais agilidade nas trilhas.

O que fazer então? Existe uma regrinha que foi publicada pela revista norte-americana Mountain Bike Action, em janeiro de 1992 que ensina o seguinte: Encontro a altura do seu cavalo, transforme em polegadas e então subtraia 14. Pronto! O resultado é o tamanho do quadro para mountain bike. Exemplo: 83cm : 2,54 = 32,67 polegadas. Subtraindo 14 de 32,67 temos o valor 18,67 polegadas. O quadro a ser escolhido, seria então um de 18.5.

Nova numeração

Já está disponível no mercado bicicletas que têm a numeração S, M, L, XL (como em camisetas) em vez da numeração em polegadas ou centímetros. A primeira speed a adotar este sistema foi a marca norte-americana Giant, depois outras adotaram o método, entre elas as mountain bikes da ScottUSA.

A tendência é que cada vez mais os quadros se tornem menores e o canote de selim e a mesa se torne mais comprida, diminuindo assim o tamanho do quadro e conseqüentemente o peso do conjunto. Foi também a Giant que introduziu no ciclismo de estrada o conceito de quadros com geometria "sloping", ou seja, tubo horizontal é inclinado para trás para tornar o quadro mais compacto.

No Brasil, a maioria das bicicletas nacionais (leia-se Caloi e Sundown) são produzidas no tamanho intermediário (17 ou 18) para satisfazer à maioria da estatura de nossa população. Certifique-se do tamanho que você necessita para não comprar um quadro que não é adequado a você. Previna-se também contra maus vendedores que se preocupam em empurrar peças que ele tem em estoque. Pesquise em pelo menos três lugares diferentes antes de fechar negócio. Se em sua cidade você só tem uma loja de bicicletas, viaje para uma cidade pouco maior e continue a pesquisa.

Lembre-se: o quadro é o componente principal de uma bike e na maioria das vezes, o mais caro também. Escolha bem para não ter que trocar depois!

Última dica: Se você procura uma boa bicicleta, que se adapte bem ao seu corpo, evite comprá-la em supermercados. Supermercados são excelentes para vender arroz, feijão, ervilha, salsicha e outros mantimentos. Bicicletas devem ser adquiridas em casas especializadas e que tenham um pessoal treinado para atender bem e esclarecer as dúvidas dos clientes.

texto extraído de JBIKESHOP (820) : http://www.mercadolivre.com.br/jm/profile?id=14385199



25 de out. de 2007

"LA BICI"! (Escuela Andaluza de cinematografia)- ESPANHA , 2006

"LA BICI" é a história de uma mulher que tem como paixão andar de bicicleta. Em um mesmo dia, ela conhece um enigmático rapaz e lhe roubam a sua BIKE! A magia se desfaz, tornando suas fantasias em grotescas alucinações.
Andando tristemente pelas ruas, ela vê sua BIKE roubada com um homem que rapidamente tenta se desfazer do produto do "roubo"...ao mesmo tempo em que "colabora" para que lhe surja o amor! vale a pena assistir:

24 de out. de 2007

O porsche e o vigilante.



Deu na Folha.

Vigilante é morto no Guarujá (SP) por um Porsche vermelho que, em alta velocidade, atropelou o ciclista frontalmente já que vinha na outra pista. O vigilante Antonio Carlos do Nascimento não teve chances e morreu na hora.

Não há, como de regra, nenhuma novidade no episódio. Eram quase 6 da manhã de domingo. Um provavelmente vindo da balada e outro certamente da labuta. O motorista, também claro, fugiu do local largando o Porsche vermelho avaliado em 400 mil reais.

O cara, o assassino tem que ser preso e punido.

Mas os JACUS querem mais. Querem um país diferente. Querem pessoas civilizadas. Trânsitos civilizados com respeito ao outro, a vida e o trabalho do outro. A morte do Seu Antonio, vigilante atropelado por um Porsche no Guarujá é emblemática e poderia objeto de mestrado, doutorado em sociologia, filosofia...

A miséria e a riqueza. O playboy e o trabalhador. O porsche carrera vermelho e a bicicleta sem marchas. Enfim, como em nosso brasilzão ‘véio’, há inúmeros contrastes... de várias ordens que podem bem ser identificadas a partir da tragédia desse trabalhador que fazia uso da bicicleta para ir e retornar do trabalho. Como todos nós ciclistas achamos que deve ser no mundo ideal.

Enfim, fica aqui o manifesto indignado do CLUBEDECICLISMODEMONTANHA JACUSDEDUASRODAS com esse trânsito brasileiro que é, também antes e acima de tudo, um reflexo de nossa sociedadezinha.

Valeu a todos.

CLUBEDECICLISMODEMONTANHA JACUSDEDUASRODAS
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22 de out. de 2007

RELATO ALESSANDRO(M.BIANCHI)-trilha feita pelos jacus no último sábado





prezados jacus,

Todo mundo inteiro??

A MegaUltra dos 100 Km foi de matar... O retorno, então...

Relato da 277:

Após uma disputa acirrada com M. Fast na subida sem fim do concretão, meu combustível acabou. CRISE DE FOME. Comum em amadores que não se alimentam direito durante os treinos...

No final do concretão M. Fast já havia se tornado uma miragem no horizonte distante, e com ele desapareceram também os agora incomparáveis docinhos da Frida e do Fritz, melhores que qualquer Hagen Dasz, Godiva ou Lindt que eu já tivesse experimentado... A minha esperança de absorver carboidratos se tornaram doces lembranças...

Sem dinheiro (ERRO DE AMADOR), fui pensando em comida do final do concretão até a minha casa e, pela primeira vez na história deste país, apoiei cegamente o programa assistencialista e eleitoreiro do nosso companheiro Presidente (obviamente é horrível passar fome e sede, e danem-se os desvios de verba e a demagogia em cima disso tudo mesmo que uma cesta básica acabe custando aos cofres públicos uns R$ 1.000,00)...

Pensando nas maçãs na fruteira da minha casa... Passei pela banca de melancias de Campo Largo... Lamentando as ameixas que deixei para trás... O último pé de ameixa estava à beira do concretão, quase no final, "alla portata di mano", como diria Paolo Bettini (2007 cycling world champion), quando a esperança de alcançar M. Fast ainda agonizava... Pura ilusão...

Passei, então, a me concentrar no que poderia penhorar na banca de frutas do Bariguas... Será que ela ainda estará lá a esta hora?!... Se estivesse poderia deixar o meu óculos ou o meu ciclocomputador como garantia por umas duas maçãs, uma banana, uma laranja e quem sabe até uma manga... Aí amanhã eu passo por aqui e resgato meus bens... Mais uma ilusão...

Na continuação da saga, próximo á subida dos guardas... Ainda sem sinais de cãibras... Alcancei três moleques... Dois com bicicletas do Mercadorama e o terceiro com uma BMX e bermuda de Rapper (aquelas com a cintura na altura dos joelhos)... Obviamente ao me aproximar recebi o olhar dos nossos companheiros convidando para um... SPRINT... (Só imaginem o camarada sprintando de BMX e eu tentando acompanhar)...

Confesso... Não consegui acompanhar... Mas pelo menos vi que eles pararam para pegar água no posto da polícia rodoviária, e finalmente pude me reabastecer com água.

Como não existem duas sem três... A última derrota do dia se deu no final da última súbida antes do Barigüi... Um camarada de speed, não necessariamente com físico de ciclista, com um uniforme da equipe de Palmeiras, cor branca, que manti à distância durante toda a 277, aproveitando-se da minha parada encostou na descida dos guardas e quase no topo da última subida me ultrapassou... Emanou uma frase "Tudo tranquilo?!" que soou mais como um "Precisa treinar mais fracote"... Como meu ciclo a essas alturas já apontava uns 115 Km percorridos... Deixa o garoto se realizar, porque hoje eu não aguento mais... E ainda tenho uma subida depois do Barigui...

Chegando no Barigui cada a banca?!... Só mais uns doze para chegar em casa... Força que vc consegue...

É isso aí amigos... Até a próxima.

Estatísticas:
Distance: 131 Km - Casa/Concreto/Casa - (Casa = Hauer)
Average: 19 Km/h (UM POUCO PIOR DO QUE O BATMASTERSON - ÉRAMOS SEIS)

M. Bianchi

21 de out. de 2007

OS MOTIVOS PARA NÃO SE PEDALAR NA CONTRAMÃO

Nas minhas pesquisas na "net", acabei entrando no rodas da paz, um site excelente, com artigos muito úteis sobre legislação e a bike na sociedade. o texto abaixo foi publicado por Leandro Salim Kramp no dia 22 de maio de 2007, na seção "blog do rodas":

Os motivos para não se pedalar na contramão podem ser sintetizados em 3: 1) O Código Nacional de Trânsito reconhece a bicicleta como veículo, igualando-a a carros, caminhões e motos no direito de usar as ruas. E como os demais veículos, o Código estabelece que a bicicleta deve andar no fluxo do trânsito, ou seja, na mão. Pode parecer coisa de burocrata que nunca andou de bicicleta, mas é a lei que temos e devemos respeitá-la para poder exigir respeito dos outros veículos. Exigir, por exemplo, que os motoristas ultrapassem com distância mínima de 1,5 metros, ou que tenhamos, nas vias, as mesmas preferências dos demais veículos. Temos direitos e deveres. 2) O segundo motivo decorre de estudos já comprovados: andar na contramão dá somente uma falsa sensação de segurança e controle do tráfego. Isto está diretamente relacionado com a velocidade do carro. Infelizmente, você nunca terá tempo suficiente de reação se um carro vier para seu lado em fração de segundos, a mais de 60km/h. Abaixo desta velocidade, por outro lado, se houver uma colisão frontal entre carro e bicicleta, haverá somatório das duas velocidades (pelas leis da Física) o que será muito pior para o ciclista. Nas vias onde os carros andam a 50km/h ou menos, se o carro pegar o ciclista por trás, as chances de sobrevivência são maiores do que se houver uma colisão frontal. Então, em pistas de baixa velocidade é mais seguro para o ciclista pedalar na mão. Repetimos que, em pistas onde os carros trafegam a 60km/h ou mais, esta conta não faz sentido, pois qualquer tipo de colisão (frontal ou por trás) será sempre fatal para o ciclista, que nunca terá tempo suficiente para reagir e "fugir" de um acidente. Então, se não há razão de segurança para se andar na contramão, prevalece a questão do respeito à lei. 3) Mas só o respeito à lei não é tudo. Mais importante, é que você tem que pedalar sabendo que há outros atores em sua volta. Quando anda de bicicleta pela rua, você encontra motoristas, pedestres, outros ciclistas, carroceiros, etc. Ou seja, você não pedala sozinho nas ruas. Por isto, deve haver regras mínimas de boa convivência, pois só assim teremos paz e respeito no trânsito. Este é o terceiro motivo: pedalar é um ato feito em sociedade. Ao andar na contramão, o motorista vê você como um "infrator", e isto geralmente causa irritação. Em alguns motoristas, causa até "vontade de punir", e eles buzinam, e jogam o carro em cima.... Dependendo do local e situação, pode causar também sustos e até acidentes, pois o motorista nunca espera que algo venha contra o fluxo do trânsito. Imagine, por exemplo, um carro saindo das vias internas do Lago Norte, com intenção de pegar a pista principal indo para o Plano Piloto. O motorista vai estar atento para o fluxo de veículos que vem da sua esquerda, no sentido para a Ponte do Bragueto. Se você vem na contramão, de bicicleta, e cruzar na frente do carro que está parado tentando entrar na via principal, pode ser colhido pelo motorista que NÃO vai olhar no sentido contrário, da direita. Lembre-se, também, que há pistas sem acostamento, ou com acostamento estreito. Nestas pistas, um ciclista que anda na mão pode encontrar outro ciclista vindo na contramão. Qual dos dois deve desviar e ir para o meio da pista? Ou seja, andar na contramão apenas te dá uma falsa sensação de segurança, ao mesmo tempo que te coloca como veículo "infrator" das leis, o que irrita os motoristas, fazendo com que os ciclistas, em geral, sejam mal vistos no trânsito, e por isto mesmo desrespeitados. Por outro lado, talvez seja "fácil" andar na contramão quando não há outras bicicletas no local. Mas se pela via transitam outros ciclistas, devemos pensar também na segurança de todos em conjunto. Como nossa intenção é que a cidade fique repleta de bicicletas pelas ruas, achamos que o ideal é ter regras mínimas de convivência, inclusive para segurança dos próprios ciclistas. Não andar na contramão é uma destas regras, pois é uma forma de auto-regulação do fluxo nos caminhos disponíveis para todos. Dizemos sempre que um trânsito melhor se faz com prudência, bom senso e respeito ao próximo: o ciclista respeita os pedestres, os outros ciclistas e os motoristas; e todos eles respeitam o ciclista. Esperamos ter colaborado de alguma forma para esclarecer uma dúvida de muitos. Saudações, Denir Rodas da Paz

COPA NINJA DE MTB 2022 - 1ª ETAPA (INFO)

  VAI COMEÇAR A COPA NINJA DE MTB 2022, NÃO FIQUE FORA DESSA, ÚLTIMA SEMANA PARA SE INSCREVER,  ACESSE: COPA NINJA  2022 1ª ETAPA FOTOGRAFIA...