28 de fev. de 2009

1990: 1º MUNDIAL DE MTB






Imagens do primeiro mundial de MTB da história, em Durango-USA.
Um verdadeiro clásico do MTB global.
Destaque para os campeões: Juliana Furtado e John Tomac, que competiu com um guidão de speed, o que era natural da época - no início do MTB.

FONTE: PEDAL.COM.BR


25 de fev. de 2009

MARATONA SRAM 50KM (RANKING NACIONAL) E CICLISMO PARAOLÍMPICO



Maratona SRAM 50K contará pontos para o ranking nacional de MTB

Evento será no dia 8 de março, em Itupeva (SP)

A participação na SRAM 50K, disputa criada pelo Sampa Bikers para ciclistas de diferentes níveis, ficou ainda mais atraente para os atletas. O motivo é que a competição, marcada para o dia 8 de março, no Hotel Quality SerrAzul - Km 72 da Rodovia dos Bandeirantes, em Itupeva (SP), contará pontos para o ranking nacional de Mountain Bike XC, na classe F2. O percurso será de 50 quilômetros para a categoria Pró e de 25 quilômetros para a Sport, sendo a distância percorrida num circuito montado de 25 quilômetros.

Os 15 atletas mais bem colocados de todas as categorias Pró receberão pontos no ranking da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). As categorias válidas são as seguintes: Elite Masculino (23 a 29 anos), Elite Feminino (19 a 29 anos), Sub 23 (19 a 22 anos), Sub 30 (23 a 29 anos), Júnior (17 e 18 anos), Máster (30/34, 35/39, 40/44, 45/49).

As inscrições para a SRAM 50K seguem abertas e os interessados podem confirmar presença pelo site oficial do Sampa Bikers, com valor de R$ 50,00. Sócios do Sampa Bikers e mulheres terão 50 % de desconto.

:: Iniciantes

O evento ainda contará pontos para a Copa Sampa Bikers de MTB Amador, somente as categorias Sport, que tem como objetivo motivar a participação de novatos. Nesta temporada, outros dois eventos também pontuarão para a Copa Sampa Bikers: Power Bike, dia 5 de julho, em Passa Quatro (MG), e Campeonato Paulista de Maratona, dia 2 de agosto, em Caconde (SP).

Realizada desde 1998, (Antiga Copa Directv 98 a 2001 e Copa Caloi 2002 a 2003) a Copa de Mountain Bike Amador é a mais importante e tradicional competição amadora da modalidade no Brasil. Cada etapa reúne uma média de 500 participantes, vindos de todas as partes do país, o que confirma sua força no cenário nacional. Após três anos parada, em razão da falta de patrocínio, a competição retornou em 2007 com o nome de Copa Sampa Bikers.

O SRAM 50K tem organização do Sampa Bikers, com patrocínio de SRAM, Rock Shox, Truvativ, Avid e ProParts e co-patrocínio da Centauro. O apoio é de Água Crystal, Vzan, Curtlo, Bike Action, Vipal, Fox, Bell, Circuito Racing, Gu Energy Gel e Spec Squeeze e Solid Sport.

Mais informações no site oficial: http://www.sampabikers.com.br



Quem são os ciclistas paraolímpicos?

O jacusDe2rOdas apoia todos estes ciclistas!

Vamos ajudar galera!

"Nós do site Ciclismo Paraolímpico, acreditamos que existam inúmeros deficientes físicos entre 18 e 45 anos que praticam ciclismo, por esporte ou por lazer, mas que ainda não conheçam as possibilidades e condições para a prática do ciclismo adaptado de forma competitiva.

Por isso estamos realizando uma campanha de nível Nacional, para localizar esses atletas homens ou mulheres. Queremos saber quem são, onde moram, que tipo de ciclismo praticam e estabelecer contato, para tentar inserí-los no cenário competitivo brasileiro.

Também estamos querendo conhecer instituições que trabalhem com deficientes físicos e que tenham interesse em promover a prática do ciclismo entre os seus beneficiados, criando condições futuras para a participação em competições.

Paralisados cerebrais, lesionados, amputados e deficientes visuais são aptos à prática do ciclismo adaptado. Cada atleta recebe uma "classificação funcional" de acordo com o tipo e grau de sua deficiência e terá uma categoria competitiva específica para competir.

Saiba mais sobre a Classificação funcional: http://ciclismoparaolimpico.blogspot.com/2007/10/classificao-funcional.html

Se você é um ciclista deficiente físico, que compete ou não, federado ou não, ou se você conhece um ciclista ou uma entidade, ENTRE em contato conosco pelo email:
juliamandetta@yahoo.com.br"


Postado por Julia Mandetta no Ciclismo Paraolímpico.

FONTE: PEDAL.COM.BR

23 de fev. de 2009

SCOTT ASPECT 20, BIKES DO VANDO E SCOTT- SWISSPOWER MTB TEAM 2009




BIKE TEST SCOTT ASPECT 20
http://www.kudubikes.co.uk/shop/images/thumbs/t_scottaspect20.jpg


Todos já perceberam a tendência do branco nas bikes deste ano, não só nos quadros mas também em alguns componentes e mesmo equipamentos de XC. A Aspect 20 é apenas mais uma que segue esta tendência e o resultado é de fácil aprovação. O que sobressai na Aspect é o aspecto da zona dianteira do quadro. Tudo é sobredimensionado, a ligação dos três tubos rompe com a solução tradicional do reforço por baixo do tubo diagonal e opta por um tubo que não só envolve a testa quase toda como tem umas reentrâncias 3D que melhoram muito a estética nesta zona. Em cima, o tubo superior teve direito a tratamento semelhante. Os dois fazem a ligação com um tubo de direção que é oversize por “culpa” da direção integrada. De resto reinam tubos que aproveitam ao máximo as técnicas de hidroformação, com diferentes seções no triângulo dianteiro, e um bloco traseiro onde os diâmetros são superiores ao que é costume e onde não faltam as ponteiras forjadas. As medidas e os ângulos não fazem dela uma máquina de XC puro, houve alguma preocupação com o conforto e com o espírito de passeio tranquilo. O cockpit muito ajuda muito nisso com um guidão comprido e elevado bem como o curto avanço.

E o equipamento?

Com uma forte concorrência, esta Scott não podia ter um equipamento inferior à média. A Shimano surge em todos os componentes possíveis: toda a transmissão e os freios a disco. Com o grupo Deore na maioria mas chegando ao luxo de um desviador traseiro LX, não nos podemos queixar da seleção que foi feita.
Os componentes periféricos têm a assinatura da Scott, os aros são os Alex TD 24 e ainda a Rock Shox Dart 2 que acaba sendo o único componente que desilude, como veremos mais à frente.

Grande conforto para uma rígida de aluminio

No terreno, a Aspect 20 destaca-se em duas frentes, no conforto e na comprtência em descidas. Para andar com ela num singletrack e tirar daí algum proveito, torna-se obrigatório que seja um trilho rolante. Se for técnico ou com fortes inclinações (subidas) já vai exigir bastante de voce para que consiga manter algum ritmo com estes 14,34 kg. As descidas fazem-se bem e podem ser de qualquer espécie, se tiver algum domínio da técnica consegue mesmo fazer descidas que outros não descem com a sua supensão total.
A posição de condução fácil é logo de saída um convite para este tipo de descidas. O conforto começa pelos pneus Scott Ozon que sugerem ser mais largos do que as duas polegadas, passa ainda pela geometria e dimensões do guidão e acaba na posição de condução de fácil adaptação.
Fica por fazer o upgrade da suspensão para melhorar o conforto e o controle da bike. Entre a Dart 2 e uma Reba, por exemplo, existe uma grande diferença que é suficiente para tornar a bike bem mais controlada e divertida – um upgrade que vale a pena. Com esta Dart não pode sair da trajetória, se segue pela linha ao lado do trilho que ainda não foi “alisada” a dianteira começa a saltar e perde o controle da bike. Sem uma recuperação eficaz e sem regulagens a fazer, voce é obrigado a se contentar com o que tem. Nas primeiras saídas, até os discos ganharem potência, não é difícil que perca o controle de frenagem, ganha facilmente velocidade e tem mais de 14 kg de bike para parar.



Boa relação qualidade/preço

Mesmo sendo uma bike para passeiosdescontraídos, ao fazeras curvas falta-lhe apoio lateral nos pneus. Nem na banda central estes Scott Ozon têm um rasto agressivo que te dêm tração e apoio à frenagem, foram concebidos para que chegue a uma boa relação entre tração e pouca resistência ao rolamento.
Um tubo superior que não é demasiado longo também ajuda a tornar a Aspect mais compacta e divertida em zonas técnicas.
As rodas são pesadas, sem dúvida – como se espera nesta gama – e que existe alguma inércia para retomar a velocidade de cruzeiro depois de uma curva, mas nada que não afete também a concorrência em torno dos 700 euros.
Quando pedala em pé tiras algum proveito da rigidez do triângulo dianteiro e lembre-se que aquelas uniões e as formas dos tubos não se firmam só pelo bom aspecto.
Menos nervosa do que gostaríamos, a Aspect 20 representa uma boa relação qualidade/preço e oferece um conforto elevado tendo em conta que se trata de uma rígida de alumínio.



Gama extensa
8+2 versões da Aspect

A Scott costuma oferecer várias versões do mesmo modelo, mais até do que a maioria das marcas. A Aspect não é exceção e inclui no seu catálogo nada mais do que oito versões com o mesmo quadro e mais duas suspensões totais com a designação Aspect FX.
Sendo esta a gama de entrada da marca não espere nenhuma versão com equipamento de luxo.
A Aspect 60 é o modelo de entrada, vendida por 368 euros e tem uma transmissão Shimano de gama correspondente, aros Rigida Cyber 10 e uma suspensão RST Capa 8. Mais indicada para estradões e caminhos fáceis do que singletracks esta bike é para quem não tem pretensões de fazer MTB sério.
Segue-se a versão 50 que, por mais vinte euros, oferece uma suspensão e transmissão um patamar acima, as rodas são as mesmas e a direção integrada é a melhor de toda a gama. Curiosamente esta é a versão mais pesada das oito.
Antes ainda da versão 40, existe a 55 que acrescenta discos à versão 50. Esta 40 já tem direito a Rigida Zac 19 e uma Suntour XCR com lockout. Desta 40 para a 45 Disc o “salto” no preço é maior – cerca de 140 euros – justificados pelos discos hidráulicos da Shimano. Segue-se a 30, a versão deste teste, já com uma transmissão de gama média mas ainda com as limitações de uma Rock Shox Dart.
As mais evoluídas, a Aspect 20 e a 10, distinguem-se uma da outra apenas pela superioridade da Rock Shox Tora 302 face à Dart e do desviador XT na traseira. As outras duas versões, as FX, herdam um sistema semelhante ao das Genius e montam componentes equivalentes ao das melhores versões das Aspect.



A nossa opinião: Uma bike para te iniciar nas trilhas e para conhecer os seus limites.
Melhoramentos: Uma suspensão com uma recuperação controlada. Rodas mais leves.

Pontos positivos:
Rigidez lateral do quadro
Relação qualidade/preço
Conforto

Pontos negativos
Comportamento da suspensão
Peso algo elevado
Aderência dos pneus

fonte: Bike Magazine Portugal, via Lar Bike Notícias

EM CURITIBA VOCÊ ENCONTRA A ASPECT 20 E OUTRAS BIKES NA



BIKES DO VANDO



Atleta apresentou em Itu as bikes
de maratona e XCO da temporada

O mountain biker paulista Edivando Cruz, de Ilhabela, mostrou na primeira etapa da Maratona Ravelli as bikes que vai utilizar na temporada.

Esse ano Vando vai disputar algumas maratonas com o modelo Astro Nimble, uma full suspension com quadro de carbono. Nos circuitos travados de cross country os modelos hard tails Centurion entram em ação. “A Centurion é rápida e leve nas trilhas”, explica.

“Já andei de full em outras ocasiões, como em 2005 onde competi 70% da temporada de full fuspension e terminei como número 1 do Ranking Nacional. Mas o principal para prova agora é pegar ritmo de competição”, completa Vando.

Além da Nimble e da Centurion, o atleta também pedala um modelo Astro de ciclismo G7 Road nos treinamentos de estrada.

“Tenho um perfil voltado para o cross country olímpico, mas não abro mão da maratona que tem grandes eventos e preenche mais de 50% do calendário. Eu ajudo o pessoal no desenvolvimento dos quadros da marca Astro. Antes de chegar ao mercado, eu ando com os protótipos e transmito minhas impressões”, comentou o atleta na primeira etapa, em Itu.

BIKE FULL SUSPENSION

Quadro: Astro Nimble Carbon

Tamanho:

Pequeno 17”

Amortecedor traseiro:

Manitou S-Type com SPV
Rodas: VZan Everest
Grupo: Completo Shimano XTR
Pedal: Shimano XTR
Suspensão: Manitou R7 Carbon Absolut Travel – trava manual
Componentes Easton: Canote EC 90, mesa EA 90, guidão EA 70
Pneus: Maxxis Cross Mark 2.1
Peso aproximado: 10,5 kg
Selim: SDG Ti Fly

BIKE HARD TAIL

Quadro: Astro Centurion Carbon

Tamanho:

17” - pequeno
Rodas: VZan Everest
Grupo: Completo Shimano XTR
Pedal: Shimano XTR
Suspensão: Manitou R7 Carbon Absolut Travel – trava manual
Componentes Easton: Canote EC 90, mesa EA 90, guidão EA 70
Pneus: Maxxis Cross Mark 2.1
Peso aproximado: 9,4 kg
Selim: SDG Tiflex

Edivando de Souza Cruz tem o patrocínio da Astro, Vzan, Nossa Caixa, Giro e Shimano. Conta também com os apoios da Maxxis, Joe´s No Flats, Nutrisport, SDG, 661, Easton, Manitou e Fisk de Ilhabela.

FONTE: "BIKEMAGAZINE"


EQUIPE SCOTT-SWISSPOWER 2009



A equipe Scott-Swisspower apresentou seus atletas e os equipamentos que serão utilizadas na temporada de competições 2009.

O time suíço terá Nino Schurter e Florian Vogel e na Elite, Patrik Gallati e Matthias Rupp na Sub-23 e ganhou o reforço de Marcel Wildhaber na Elite e de Roger Walder na Junior.

O experiente e lendário Thomas Frischknecht vai tomar conta da equipe juntamente com Andi Seeli.

Os atletas da SwissPower vão utilizar quadros Scott Scale e Spark e capacetes Scott, além de componentes das marcas Ritchey e DT Swiss.

No início de fevereiro Florian Vogel, Nino Schurter e Patrick Gallati participaram de um training camp na África do Sul como preparação para a temporada.

FONTE: "BIKEMAGAZINE"

17 de fev. de 2009

MARATONA RAVELLI (1ª ETAPA) ABERTURA DO CALENDÁRIO BRASILEIRO DE MTB









Rubens Donizete vence na abertura
Prova reuniu 843 competidores em Itu

O calendário brasileiro de mountain bike teve início no domingo do dia 08 de fevereiro, com a primeira etapa do GP Marcio Ravelli de Maratona. A prova reuniu 843 competidores em Itu, que correram em circuitos de 44 km e 25 km.

Os melhores atletas de mountain bike do país compareceram para prestigiar o evento. E a temporada 2009 promete disputas acirradas entre os grandes nomes do mountain bike.

O mineiro Rubens Donizette (foto), prata no Pan do Rio e representante do Brasil em Pequim, disputou os metros finais contra o catarinense Ricardo Pscheidt, atual campeão brasileiro, e levou a melhor. Donizette cruzou a meta em 1h47min52s após 44 km de corrida num percurso que foi considerado o mais técnico e desafiador de todas as edições da Maratona Ravelli já realizadas.

“Quando entramos no asfalto viemos nos observando. Pscheidt atacou, mas ele não conhecia o percurso e acabou se afogando numa subida. Eu ataquei por cima e consegui abri uma pequena vantagem nos metros finais”, contou Rubens Donizette.

Pscheidt, que veio de São Bento do Sul (SC), fez sua estréia na competição e gostou do evento. “Sofri bastante durante a prova. Eu achava que seria mais estradão. Eu ataquei cedo demais e quando chegou uma rampinha acabei quebrando as pernas”, admitiu o bicampeão brasileiro de cross country.

Outro atleta de ponta que elogiou o circuito foi o paulista Odair Pereira, de Indaiatuba.

“Achei que foi o melhor circuito que o Ravelli já fez em todas as edições. Tinha subidas duras, trechos rápidos e single tracks técnicos. Foi o percurso mais completo que já corri nas Maratonas Ravelli. Mas o circuito era bem pedalável, apesar de duro”, contou o atleta da ProShock-Scott-Vzan-StaRita, que terminou na sexta colocação da Elite.

No feminino, a vitória ficou com a belo-horizontina Erika Gramiscelli, seguida pela paulista Laís Saes, de Jundiaí.

A PROVA

O evento começou na noite da véspera da corrida com a palestra do preparador físico Hélio Souza, treinador de Marcio Ravelli e de Edivando Cruz, que deu dicas de treinamento para cerca de 120 competidores no Hotel Gandini.

As fortes chuvas do sábado tornaram o percurso de 44 km ainda mais difícil para os competidores das categorias Pro. As subidas e os trechos de trilhas enlameados em single track foram o grande obstáculo da prova. Em alguns pontos foi necessário desmontar e carregar a bike para transpor grandes poças de lama e os trechos mais íngremes.

A primeira largada foi pouco depois das 9h30 com as categorias Pro. Dez minutos depois foi a vez dos competidores da Sport largarem.

Na Elite, Rubens Donizette, Edivando Cruz, Henrique Avancini, Daniel Carneiro e Ricardo Pscheidt (foto) logo se destacaram do pelotão principal e abriram ampla vantagem, se revezando até a chegada.

Nos quatro quilômetros finais, já no asfalto, o grupo aumentou o ritmo em busca do melhor lugar no pódio. Os atletas se estudavam até que, num movimento precipitado, Pscheidt atacou mas não suportou o ritmo e foi ultrapassado por Donizette na última rampa antes de entrar na reta final para o funil de chegada.

Edivando Cruz, que estreou sua bike full suspension (Centauro Nimble Carbon) ficou em terceiro, a 1min10s do vencedor. Henrique Avancini, bicampeão do evento, estreou na Elite e ficou em quarto lugar, a 1min16s.

“Estou feliz com o resultado aqui. Renovei essa semana com a Sundown e estou pronto para repetir uma boa temporada”, afirmou o atleta de Petrópolis, RJ.

ELITE MASCULINO

1 - Rubens Donizette – Merida-CatEye-Infanti-S.Silvano – 1h47min52s
2 - Ricardo Pscheidt – Sundown-Joinville – a 7s
3 - Edivando Cruz – Astro-Manitou-Vzan – a 1min10s
4 - Henrique Avancini – Sundown Bikes – a 1min16s
5 - Daniel Carneiro Zóia - Merida-CatEye-TMP – a 1min19s

ELITE FEMININA

1 - Erika Gramiscelli – Avulsa – 2h28min45s
2 - Laís Saes – Bike Fan-Scott-ProShock – a 3min38s
3 - Manuela Vilaseca - Merida-CatEye-Infanti-TMP – a 10min35s
4 - Camila Nicolau – Webike-Magura - a 16min53s
5 - Adriana B. Magalhães – Total Bike – a 21min02s

A segunda etapa da Maratona Ravelli será no dia 14 de junho, em Salto, cidade vizinha a Itu.

Todos os resultados estão disponíveis no site: www.sistime.com.br

O GP Marcio Ravelli de Maratona tem os patrocínios de: Scott, Easton, Schwinn, Giro, Shimano, Magura, com os apoios de Classificados Bikemagazine, VZan, Starret, ExpressWeb, Amigos da Bike, Granatural, Bike Action, DaMatta Design, Divulgue, Gráfica Ravelli, MTBTrip, Danata Alimentos, Red Bull, Continental, Fizik, BM Press Assessoria de Imprensa, Sistime Cronometragem, Secretaria de Esportes e Prefeitura Municipal de Itu e Hotel Gandini.

VEJA TAMBÉM:

GALERIA MARATONA RAVELLI
Confira 17 imagens comentadas da prova que abriu o calendário de MTB

FONTE: "BIKEMAGAZINE"

9 de fev. de 2009

CICLOTURISMO NO VALE EUROPEU(S.C.), por GERALDO DZIERVA


Olá pessoal!
O jacusDe2rOdas tem o prazer de oferecer á todos um relato de cicloturismo no "VALE EUROPEU" (S.C.) feito pelo meu aluno de ciclismo indoor, Geraldo Dzierva e marido de minha querida e também aluna Zélia Dzierva, ambos apaixonados pela bicicleta.
Neste relato, que é um verdadeiro guia para quem pretende trilhar uma das mais bonitas regiões do Brasil, Geraldo teve a companhia de seu filho, Guilherme Dzierva, e de seu amigo, Armando Mazarotto, que juntos partiram de curitiba para uma inesquecível viagem!
Boa leitura e se delicie com esse relato.

Caso queira imprimir o documento acesse o link abaixo e faça o download:

BAIXE O ARQUIVO EM P.D.F.


I - A idéia

Tudo começou com a intenção do Américo Vieira (www.biketourclub.com.br) em organizar uma viagem de bicicleta de Curitiba até Porto Alegre. Muito se conversou a respeito, mas por diversas razões a intenção ficou em si mesma, sem realização.

O assunto serviu para despertar a vontade de um passeio mais longo, não tanto quanto Curitiba a Porto Alegre, nem tão simples quanto o pedalar entre os parques de Curitiba ou de um dia de cicloturismo planejado. Deveria ser uma quase aventura sem muito risco e se possível com algum conforto.

O Circuito do Vale Europeu, em Santa Catarina, se mostrou perfeito para o propósito.

Eleito o destino, o estágio seguinte seria reunir um grupo, composto de seis ou no máximo sete pessoas. Porém após vários convites, talvez devido à data escolhida, um a um dos convidados foram desistindo, com alegações diversas. Às vezes até parecia que a viagem poderia não se realizar, pela quantidade de nãos recebidos.

Restaram eu, Geraldo Dzierva, meu filho Guilherme e o Armando Mazarotto. Se não era o número pretendido de pessoas, pelo menos éramos três, dispostos a percorrer o circuito.

Já havíamos conversado com o Gusso, para que o mesmo fosse nos levar e ao final do passeio nos buscar. Essa alternativa se mostrou desinteressante do ponto de vista financeiro, já que o grupo ficou reduzido.

Passamos então a planejar este passeio como meio de adquirir, o pouco que fosse, de experiência, auto-suficiência e independência em viagem de bicicleta. O número reduzido de participantes acabou facilitando a alteração dos planos (pelo menos eram poucas as opiniões discordantes).

Novos detalhes deveriam ser resolvidos: bagageiros, alforjes, malas-bike e transporte. Pelo menos dominaríamos os atos de desmontar, embalar, e remontar as bikes. Dependentes de automóvel, desta vez iríamos embarcar em ônibus de linha, com bikes e mochilas.

Para completar, foram providenciadas reservas nos locais de pernoite.

Vencidas todas as etapas, no dia 20/06/2008, uma sexta-feira, às 18:15 hrs embarcamos em Curitiba pela empresa Viação Catarinense, com destino a Timbó.

Começava de forma concreta a realização do nosso passeio!

II – O Circuito

O Circuito do Vale Europeu (www.circuitovaleeuropeu.com.br) foi planejado para ser percorrido preferencialmente de bicicleta, não

obstante existir uma variação do caminho destinado a mochileiros. Partindo de Timbó, passa pelas localidades de Pomerode, Indaial, Rodeio, Dr. Pedrinho, Alto Cedro, Palmeiras e finalmente termina onde se inicia: Timbó.

Para se obter o certificado de conclusão do circuito, é necessário retirar o passaporte na Associação Vale das Águas / Restaurante Thapyoka, em Timbó – SC (Av. Getúlio Vargas 201 – Centro, fone: (47)3382-0198). No mesmo local, pode-se obter o guia, em forma de livreto, contendo as planilhas necessárias para orientação do caminho.

O referido passaporte deve ser carimbado nos locais de passagem, que podem ser os hotéis e pousadas ou outros locais específicos, como as Prefeituras.



Ao final, com o passaporte devidamente carimbado, é emitido o Certificado de Conclusão do Circuito.

Ao longo das estradas, foram feitas algumas marcações em postes, na forma de uma seta amarela, que auxilia bastante e confirma o rumo a ser seguido.

1. Timbó a Pomerode – 21/06/2008 – Sábado – 45,9 km.


Chegamos a Timbó, a Pérola do Vale, vindos de Curitiba, às 23h30min do mesmo dia 20/06. Deixamos tudo no Hotel Timbó Park e fomos jantar no Restaurante Thapyoka, onde já nos aguardavam o Américo e o Danilo Nogueira, que pedalariam conosco no primeiro dia.

O Gilmar Kroenke, nosso guia local que providenciou todas as reservas e nossos passaportes, também apareceu no restaurante.

Combinamos todos os detalhes e horários para o dia seguinte, quando seria iniciado o primeiro trecho do circuito, que vai de Timbó a Pomerode, perfazendo 45,9 km. A única dificuldade prevista seria a subida dos 28 aos 31 km, no rio Ada, que na verdade acabou não representando muita dificuldade. Em seguida seria praticamente só descida, até Pomerode.

Com tempo ótimo e temperatura excelente foi uma pedalada tranqüila. Chegamos ao final do passeio previsto para o 1º dia em Pomerode por volta das 14:30 hrs. No portal da cidade existe um posto de informações turísticas da Prefeitura, onde se pode carimbar o passaporte.

Este primeiro dia ainda não estava completo. Teríamos que ir até a Pousada Blauberg, um pouco distante do portal, para pernoite. No caminho, o Gilmar, o Armando e o Guilherme subiam e desciam os meio-fios como se estes não existissem, aumentando as chances de furo de pneu, tipo “mordida de cobra”. Foi o que acabou acontecendo com o Guilherme. Como já estávamos próximos do destino, chegamos empurrando as bicicletas, deixando o conserto para o dia seguinte.

À noite, para o jantar foram sugeridas pelo proprietário da Pousada duas pizzarias: uma simples e outra melhor. A simples poderia ser não sei, talvez nem estivesse aberta, talvez... Optamos pela melhor: La Spezia (que ao final nos espetou uma bela conta). Pedimos um táxi e lá fomos nós.

Para quem não conhece a vida em cidades pequenas, causa um pouco de surpresa a confiança das pessoas. Como havíamos combinado com o motorista para que o mesmo nos buscasse após o jantar, este não quis cobrar na ida. Ao final avisamos o motorista, através de seu telefone celular, e o mesmo, em instantes, como por encanto, logo estava a nossa espera. Pagamos as duas corridas no retorno para a pousada.

Ainda no Restaurante La Spezia, foi travado um diálogo difícil com o garçom. No cardápio constava uma pizza com presunto e mais alguma coisa, que deram o nome de Pizza com Proscuitto (que afinal estava muito boa). De pronto percebe-se que houve inversão na grafia. Pelo pouco que conhecemos da língua italiana concluímos que deveria ser prosciutto (pronuncia-se algo como proschiútto).

Explicado ao garçom que talvez ali houvesse um erro, este permaneceu inflexível. Parecia atendente de tele marketing, seguindo fielmente o script: então mesmo assim o Senhor vai querer a com proscuíto? Pronunciou prosqüíto teimosamente pela enésima vez. Bolas! Será que o dono da pizzaria sabe o que está escrito? Poderíamos falar com ele, com o gerente, mas pensando melhor, com um garçom teimoso destes que fique assim.

Comentado o fato com o Wido Schreiner, este respondeu: também o que vocês queriam? Em Pomerode (a cidade mais alemã do Brasil), deveriam procurar um restaurante com comida típica alemã. Vão logo procurar uma pizzaria?

2. Pomerode a Indaial – 22/06/2008 – Domingo – 40,9 km.

A meta para o dia seria ir de Pomerode a Indaial e de Indaial a Rodeio, num total de 69 quilômetros, com um trajeto que não exigiria dificuldade física. Apenas algumas subidas não muito fortes.

Assim, fizemos alguns sanduíches na pousada, aproveitando para pegar umas bananas da mesa de frutas, preparamos as bikes, consertamos os furos de pneu do dia anterior e saímos.

Neste dia, o Américo e o Danilo seguiram caminho próprio. Mas tivemos a companhia do Neto, filho do dono da Pousada Blauberg, que resolveu fazer conosco uma parte do trajeto de Pomerode a Indaial.

No caminho entre a pousada e o marco zero, o eixo da roldana guia, do novo câmbio traseiro da bicicleta do Armando, soltou e quase foi perdido, possivelmente por ter vindo de fábrica sem o aperto necessário. Posteriormente, na primeira subida, rebentou a corrente da bicicleta do Gilmar.

Com paradas freqüentes para compras e consertos, somaram-se os atrasos. Ao meio-dia tínhamos pedalado apenas 6,0 km! Como faríamos no mesmo dia Indaial a Rodeio, com mais 28,1 km, esses atrasos se mostraram importantes, pois ainda teríamos 63 km pela frente, sem esquecer que no inverno os dias são mais curtos, começando a escurecer perto das 17 h.

3. Indaial a Rodeio – 22/06/2008 – Domingo - 28,1 km.

Passamos por Indaial e seguimos direto para Rodeio. Estávamos com fome e pelo caminho passamos por três lanchonetes, todas fechadas, pois era tarde de domingo.

Lá pelas 15 h encontramos um boteco, onde para comer só havia bolinho de carne. Mas estavam saborosos e muito bem feitos, praticamente naquela hora.

A planilha desta etapa se mostrou um pouco confusa. Primeiro no km 8,9, devido à hora, resolvemos não visitar uma ponte pênsil e seguir à esquerda. O local não está muito bem sinalizado e acabamos nos perdendo, mesmo perguntando para um ciclista que vinha daquela direção.

Mesmo o Gilmar, que conhece a região, se mostrou em dúvida quanto às indicações da planilha, e resolveu seguir o caminho que conhecia.

É costume a Prefeitura molhar as estradas para evitar a poeira. Isso cria uma camada de pó molhado, que vai se acumulando nos pneus, tornando cansativa a pedalada. Às vezes, até mesmo na descida tínhamos que pedalar.

Passando por Ascurra, cruzamos por Rodeio e seguimos até o Villa Paradiso Hotel. Já havia escurecido (em torno das 18:00 hrs), e devido aos imprevistos e a quilometragem percorrida (cerca de 90 km no dia), chegamos cansados.

No hotel recebemos a informação de que se quiséssemos jantar, teríamos que pedir das 19:00 às 20:00 hrs. Depois seria fechado o restaurante. O cardápio na verdade era simples, mais parecendo um pf (prato feito), mas com alguma sofisticação. Dá para dizer que tivemos um jantar e tanto, regado com o bom vinho da vinícola da região, a San Michele.

4. Rodeio a Dr. Pedrinho – 23/06/2008 – Segunda-feira - 47,7 km.

Saímos cedo do hotel, antes das 9:00 hrs. A partir deste dia estávamos sem a companhia de guia ou de outras pessoas. Passamos a pedalar apenas os três. Ainda bem que a partir daí a planilha se mostrou correta!

O dia estava um pouco frio e aproveitamos para enfrentar a “subida dos anjos”, nossa já conhecida, mas no sentido inverso. Trata-se de 8 km de subida aproximadamente! Levamos duas horas para vencê-la. Na verdade até que não foi muito difícil.

Apelidada por nós “subida dos anjos”, porque um proprietário de terras no local, talvez em pagamento a alguma promessa, está colocando um sem número de estátuas de anjos (contamos mais de 30), em tamanho maior que o natural. No mesmo local também há uma estátua do Cristo.

Seguindo o caminho previsto, visitamos a única igreja conhecida no Brasil, construída em estilo enxaimel, que é um estilo arquitetônico de origem germânica.

Chegamos em Dr. Pedrinho por volta das 15:00 hrs. Com tempo de sobra, resolvemos fazer uma manutenção nas correntes das bicicletas, que estavam em situação crítica. Procuramos uma bicicletaria e o que encontramos foi um misto de oficina, bicicletaria e serralheria. O proprietário justificou que tinha serviço urgente e não poderia nos atender, mas nos forneceu um pincel, gasolina e um pedaço de pano (que botões remanescentes denunciavam seu passado de camisa). Após a limpeza, providenciou sabão em pó, água limpa e uma toalha, para que lavássemos as mãos. Foi muita gentileza e não quis cobrar nada (insistimos em alguns trocados ao menos, em retribuição pelo material utilizado).

Na cidade existem o Hotel e a Pousada Bella. Como a pousada estava deserta e para

ser possível a hospedagem teriam de ser quatro pessoas no mínimo, tivemos que ficar no hotel. Trata-se de um estabelecimento bastante simples, talvez até precário em alguns aspectos, mas com atendimento cordial. Nada faltou.

Na hospedagem contratada estava inclusa a janta, na qual pudemos influenciar quanto ao cardápio. Assim, outras pessoas que acabaram por hospedar-se lá, tiveram para o jantar macarrão a bolonhesa.

5. Dr. Pedrinho a Alto Cedro – 24/06/2008 – Terça-feira - 42,5 km.

Novamente procuramos sair cedo, pois até o km 24 estavam previstas algumas subidas. Estávamos na parte alta do circuito.

Cabe registrar que mesmo a planilha indicando dificuldade escala 4, nesta etapa existem subidas nas quais tivemos que empurrar as bicicletas.

Depois do km 24, são planos e descidas, de forma que pelas 14:30 hrs estávamos chegando a Alto Cedro. Foi um dia tranqüilo, sem qualquer incidente.

Aqui foi cometida uma escolha errada. Para se chegar à casa da família Duwe, existem dois caminhos: à esquerda, com 2,5 km de planos e mais a travessia por água ou à direita com 7,5 km, sem travessia por água. Como era 14:30 hrs e eu, Geraldo, mais o Guilherme não estávamos dispostos a testar a travessia de barco, democraticamente, representando a maioria, decidimos ir pela direita.

A estrada serpenteia o morro em volta da represa, com subidas, uma mais íngreme que outra! O Armando permaneceu calado, sem reclamar, mas seu silêncio foi eloqüente...

Chegamos cedo e ocupamos uma casa onde dormiríamos. Mais tarde fomos jantar na casa da família (a refeição estava inclusa na diária).

Pelo cheiro achamos que teríamos feijoada, mas a esposa do Raulino Duwe garantiu que era apenas feijão, arroz, bisteca suína ao forno e salada. Uma comida caseira. Feijão nada! Para nós era mesmo uma feijoada (a receita incluiu até pinhão)!

Comemos muito e bem e fomos dormir lá pelas 20:30 hrs.

Antes, observamos o céu: muito claro e estrelado. A ausência de poluição proporcionou uma visão celeste (ou seria celestial?) espetacular!

6. Alto Cedro a Palmeiras – 25/06/2008 – Quarta-feira - 40,5 km.

Levantamos em torno das 7:00 hrs e fomos tomar café. Fizemos alguns sanduíches e também pegamos algumas bananas, como de praxe.

Depois de acertada a conta e carimbado nosso passaporte, nos dirigimos para a beira do lago, dispostos a enfrentar o barco e não repetir aqueles 7,5 km do dia anterior.

Tentamos algum diálogo, quanto à carga do barco, mas nos foi garantido que dava para os três mais as bikes, os alforges e o barqueiro. Cuidadosamente empurrados para a água iniciou-se a travessia.

O semblante do Armando estava indescritivelmente crispado! Como eu, Geraldo, estava de frente para o Armando, mas de costas para vante, não via o quanto faltava para a água invadir a embarcação. Foi aí que entendi porque nosso barqueiro remava tão delicada e mansamente, sem marolas! Talvez não quisesse encarnar o papel de Caronte nos conduzindo pelo Aqueronte. Qualquer remada fora de jeito poderia abreviar a travessia de forma desastrosa e dantesca.

Mais relaxado, o Armando fez os seguintes registros da travessia:

Após a travessia, são mais dois quilômetros até o ponto zero indicado na planilha, coincidentemente na entrada da Pousada Parador da Montanha.

Aqui cabe um esclarecimento: parece que a diária dessa pousada é proibitiva. Além do mais, foi noticiado pela Revista Bike Action (única revista nacional dedicada a mountain bike), da dificuldade em fazer reservas por parte de ciclistas. Assim, a hospedagem na Família Duwe passou a fazer parte oficial do circuito.

Iniciamos a etapa próximo das 9:00 hrs. Foi o dia mais difícil, não pelo caminho, mas pelas condições climáticas adversas. A temperatura baixou um pouco e durante todo o dia tivemos a companhia de uma garoa forte e intermitente, às vezes quase chuva. Com a associação da umidade com a velocidade, tínhamos a sensação de estar muito mais frio. Devia estar mesmo, pois chegamos ao final enregelados.

Foi providencial uma bela dose de uísque para cada um, no restaurante do hotel onde estávamos sendo aguardados e passaríamos a noite (em Palmeiras).

Como já havia passado da hora do almoço, o restaurante estava fechado, mas poderiam ser preparados sanduíches. Encaramos um dos melhores cheese-tudo! E tudo quer dizer tudo, mesmo! Que sanduíche!

7. Palmeiras a Timbó – 26/06/2008 – Quinta-feira - 54,0 km.

Repetimos pela última vez o ato de levantar por volta das 7:00 hrs, tomar café, preparar sanduíche, abastecer as caramanholas com água, revisar rapidamente as bicicletas e partir.

Neste dia tivemos até o km 18,0, uma seqüência de subidas e descidas curtas, seguidas de uns 8,0 km de descida. Espetacular!

Então veio o tributo a ser pago: aproximadamente 1.800 metros da subida mais íngreme de todas as etapas, que levou 2:00 hrs para ser vencida.

Fomos brindados com as paisagens que se descortinavam à nossa frente. Atravessamos a cidade de Benedito Novo e aí seguimos sempre acompanhando a descida do rio. As boas estradas ajudaram, de forma que o dia rendeu. Foi comum pedalarmos ouvindo o canto dos pássaros e o barulho das águas, seguindo inabalável seu curso...

Daí em diante até Timbó, só descidas, que foram muito bem aproveitadas. Com a leve chuva que havia caído, as estradas ficaram sem poeira. Também não havia barro, devido ao tipo de terreno. Não poderiam estar em melhores condições. Foram aproximadamente 20 km de puro passeio e certa velocidade.

Tínhamos saído de Palmeiras em torno das 8:30 hrs e mesmo com as 2:00 hrs de subida chegamos em Timbó por volta das 13:00 hrs.

Foi indescritível cruzarmos a ponte suspensa atrás do Restaurante Thapyoka. Em respeito aos pedestres, o correto seria a condução das bikes a pé. Mas a ponte estava deserta, então fomos pedalando mesmo. Naquele momento gostaríamos que alguém estivesse testemunhando nossa chegada. Estávamos finalizando o que nos propusemos a fazer. Nem precisaria ser uma comitiva com banda de música...

Após o almoço, ali mesmo no Thapyoka, retiramos na Associação Vale das Águas, os Certificados de Conclusão do Circuito e finalmente fomos para o Hotel Timbó Park.

Nos últimos dias havíamos nos hospedado em hotéis que dispunham apenas do mínimo necessário, no limite da precariedade. Agora, depois de desmontadas e ensacadas as bicicletas nas mala bikes e limpos os alforges, tomar aquele banho quente no Hotel Timbó Park “não tem preço”.

Convivemos a três, por uma semana percorrendo aproximadamente 330,0 km, dividindo as alegrias e as dificuldades, sem qualquer momento de atrito.

Adquirimos experiência para futuras aventuras!

Abaixo: o passaporte carimbado

Certificado de Participação.

III - Comentários:

1. Américo Vieira

Ciclista desde tempos idos mantém sua bicicletaria, a Park Bike, na Rua João Guariza, 638-D, São Lourenço em Curitiba – PR, fone (41)3352-2566, que nunca fecha. Na escolinha, como ele chama, dá aulas de bike para quem nunca pedalou.

Promove passeios ciclísticos imperdíveis, inclusive pelas regiões do Vale do Rio Itajaí, Santa Catarina. Para saber mais, é só visitar www.biketourclub.com.br.

2. Gusso (ou Julio Gusso)

Mais conhecido simplesmente por Gusso, aluga vans para passeios e viagens. Possui muita experiência no apoio a ciclistas, pois sempre acompanha o Américo nos seus passeios. Todos sabem que, se precisar, o Gusso estará logo atrás para o resgate! Fone para contato: (41)9677-6836.

3. Gilmar Kroenke

O Gilmar teve papel importante para a tranqüilidade de nosso passeio. Providenciou transporte entre hotel e rodoviária e pessoalmente garantiu as reservas onde pernoitamos, pois a comunicação com alguns dos hotéis é um pouco difícil. Em alguns locais o telefone celular não funciona e televisão só por antena parabólica.

Nos primeiros dias, serviu de guia, pedalando junto até nos familiarizarmos com as planilhas. Depois teve papel de apoio à distância, ligando para conferir se já havíamos passado pelos hotéis e se estava tudo bem. Caso fosse necessário, faria o resgate.

Atende cicloturistas para o Vale Europeu, raftings e outros programas na região do Vale do Itajaí (visite www.ativarafting.com.br). Vale a pena manter contato com ele.

E-mail gio.kkster@gmail.com. Fone (47)9144-7051.

4. Danilo Nogueira

A atividade do Danilo o faz virar o mundo. Quando suas obrigações permitem, participa dos passeios do Américo. Com ele nunca há tempo ruim. Foi uma grata surpresa sua presença no primeiro dia.

5. Wido Schreiner

O Wido é um ciclista experiente. Independente, faz grandes viagens de bicicleta sem qualquer apoio. Quando o assunto é cicloturismo, suas opiniões são muito importantes.

6. Noções de Mecânica

Além de revisar a bicicleta, é bom conferir o aperto dos parafusos. Saber trocar pneu e consertar câmaras deve ser habilidade normal do cicloturista. É bom ter um daqueles canivetes multiuso, com várias chaves, inclusive com a de emendar corrente. Graças a um destes, foram reparados o câmbio traseiro da bicicleta do Armando e a corrente do Gilmar. Caso contrário, o passeio teria que ser reavaliado já no seu início, pois era domingo e não havia bicicletaria aberta.

7. Levantamento do roteiro e planejamento.

Faça um levantamento e pense em todos os detalhes possíveis: dificuldades, temperaturas a serem enfrentadas etc. Todos os roteiros destinados à prática de ciclismo estão documentados. O Circuito do Vale Europeu disponibiliza as planilhas e manuais na internet (www.circuitovaleeuropeu.com.br).

8. Leve apenas o necessário.

Nos alforges, leve apenas o necessário. Algumas roupas podem ser lavadas e secas durante a noite. Portanto não é preciso carregar excesso de peso.

9. Sair cedo.

É melhor chegar ao destino cedo que tarde. Quanto antes começar a pedalar, melhor: se o dia for quente, aproveitam-se as temperaturas mais amenas. Se errar o caminho, ainda dá tempo de corrigir e chegar com a luz do dia.

10. Sistema de Orientação.

Não é incomum o GPS perder o sinal em locais com “sombras”, como em meio a árvores e subindo encostas. Em 50 km, os erros podem chegar a 2 km. Os ciclocomputadores apresentam erros maiores. O ideal é possuir dois sistemas instalados: um sendo usado como totalizador e outro para as medições parciais. Nesta viagem eu calculava as totalizações e o Armando zerava o ciclocomputador a cada parcial prevista na planilha de orientação.

11. Custos.

Apenas a título de curiosidade e registro, este passeio teve um custo individual de R$ 624,33, com tudo absolutamente incluído, representando menos de R$ 100,00 por dia, tendo em vista que entre o embarque e o retorno foram sete dias. Poderíamos ter gasto menos, mas passamos muito bem e degustamos bons vinhos em todos os jantares.

12. Conclusão.

As dificuldades apresentam-se em uma dimensão diferente para cada um, de acordo com suas habilidades em resolvê-las. Os problemas, se os tivemos, não serão os mesmos para outras pessoas. Então não deixe de aproveitar as oportunidades...

COPA NINJA DE MTB 2022 - 1ª ETAPA (INFO)

  VAI COMEÇAR A COPA NINJA DE MTB 2022, NÃO FIQUE FORA DESSA, ÚLTIMA SEMANA PARA SE INSCREVER,  ACESSE: COPA NINJA  2022 1ª ETAPA FOTOGRAFIA...