23 de set. de 2009

DIA MUNDIAL SEM CARRO, REPERCUSSÃO EM CURITIBA

Os "jacusDe2rOdas" Alessandro Odorizzi (M.Bianchi) e Alexandre Amaral (M.Fast) - os dois da esquerda - marcando presença no evento!

Dia Mundial Sem Carro 2009 - Curitiba
Ruas de Curitiba -
22/09/2009
de Fabio
Estas fotos precisam ser visualizadas com a luz apagada. Do contrário perdem muito da dramaticidade. Foram postadas para serem compartilhadas, mas peço que, em caso de republicarem-nas, coloquem o crédito do
fotógrafo:
Fabio Riesemberg.

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Agradecimentos a "JOTADABLIU" que nos mandou as fotos via e-mail!!


23/09/2009 às 00:00:00 - Atualizado em 23/09/2009 às 01:55:41

Dia Sem Carro teve adesão de 120 mil motoristas

Cintia Vegas e Leonardo Coleto

Ciciro Back
Dia Sem Carro mudou o perfil da Rua Marechal Deodoro, no Centro.

Cerca de 120 mil motoristas curitibanos optaram por deixar seus carros em casa ontem e utilizar o transporte alternativo, como forma de contribuir com a campanha Dia Sem Carro. Dentre eles estava o prefeito Beto Richa (PSDB), que procurou dar o exemplo indo trabalhar de ônibus.

Para chegar à prefeitura, ele foi até a estação-tubo Paulo Gorski, na Rua Heitor Alencar Furtado, e pegou um ônibus da linha Centenário/Campo Comprido até o terminal Campina do Siqueira.

Lá, embarcou no Inter 2 e foi até o Centro Cívico, desembarcando na estação-tubo Assembleia e caminhando até a prefeitura. Todo percurso teve cerca de uma hora de duração.

“A intenção do Dia Sem Carro é promover uma reflexão entre os motoristas e mostrar que, pelo menos uma vez ou outra, é possível deixar o carro em casa e encontrar formas alternativas de transporte”, afirmou o prefeito.

Segundo Richa, caminhar, utilizar bicicleta ou o transporte coletivo em deslocamentos diários é mais saudável, contribui com a melhora da qualidade de vida na cidade e com o meio ambiente, em função da redução na emissão de gases poluentes.

Em seu trajeto de casa até o trabalho, o prefeito conversou com usuários do transporte coletivo e aprovou o funcionamento do mesmo, embarcando em ônibus pouco lotados e encontrando o terminal Campina do Siqueira com movimento mediano. Ele também revelou que a prefeitura está investindo para que os moradores da capital encontrem incentivos para deixarem o carro em casa todos os dias.

A opinião do prefeito é compartilhada pela do auxiliar administrativo Carlos Poncio. Para ele, o Dia Sem Carro representa a preocupação dos que aderiram à campanha com o meio ambiente.

“O Dia Sem Carro também nos leva a pensar melhor sobre o cotidiano da cidade aliado à enorme frota de veículos em circulação atualmente”, afirmou Poncio, que sempre vai ao trabalho de ônibus mesmo tendo carro.

Já para Onardeles Ferreira, que utiliza seu veículo todos os dias para ir ao trabalho, o Dia Sem Carro é uma campanha difícil de emplacar na capital. “Os curitibanos estão acomodados com o conforto do automóvel. Ainda mais em dias chuvosos como hoje (ontem). Muitos já viraram dependentes dos carros”, disse.

“O Dia Sem Carro trouxe mais caos ao centro, pois de nada adianta o bloqueio de algumas ruas. A medida deve ser mais rígida: proíbe a circulação dos carros ou libera totalmente”, opinou o comerciante Joaquim Xavier de Souza, que estava na esquina da Marechal Floriano Peixoto com a Marechal Deodoro, no Centro.

Ontem, por conta da chuva, a liberação das ruas bloqueadas e as atividades previstas pela prefeitura foram encerradas mais cedo, às 17h, em vez das 20h. “A liberação aconteceu mais cedo, pois já tínhamos alcançado nosso objetivo que era conscientizar as pessoas a deixar o carro em casa, logo de manhã, e utilizar outros meios de transporte. Por conta da chuva, também optamos por encerrar mais cedo as atividades realizadas nas ruas bloqueadas”, explicou a diretora de trânsito da Urbs, Rosangela Batistela.

FONTE: PARANÁ ON-LINE


Buzinas e irritação em Curitiba

Com 40 quadras bloqueadas, motoristas encheram as vias ao redor da área vetada; chuva levou prefeitura a liberar as ruas centrais três horas antes do previsto

Ruas lotadas de automóveis, motoristas irritados, congestionamentos, buzinas e um desfile de infrações de trânsito marcaram o Dia Sem Carro em Curitiba. Com a interdição de 40 quadras na área central da cidade, os carros se concentraram nas vias próximas às bloqueadas. A Avenida Visconde de Guarapuava e as ruas João Negrão e Conselheiro Laurindo foram as que registraram o tráfego mais intenso no início da manhã. Em função da chuva durante boa parte da tarde, a prefeitura decidiu antecipar a abertura das ruas para as 17 horas, em vez das 20 horas. Até o prefeito Beto Richa (PSDB), que começou o dia pegando ônibus, voltou a usar o carro mais cedo.

Mesmo com o mau tempo e a lentidão, a Urbs diz ter cumprido a meta de tirar 100 mil veículos das ruas da capital. O porcentual de cerca de 35% só é inferior ao ano de 2003, quando 40% da população aderiu ao movimento. Na época, 72 quadras ficaram fechadas. A avaliação da diretora de trânsito da Urbs, Rosângela Battistella, é que a iniciativa foi positiva e fez com que a população refletisse. “Não tínhamos a expectativa de superar o recorde anterior porque não tivemos muito tempo para divulgação. Ainda assim, o resultado foi satisfatório e ultrapassamos um pouco a nossa meta”, afirma.

Todo dia devia ser dia sem carro, afirmam especialistas

Para os especialistas, o saldo de iniciativas como a que ocorreu ontem em Curitiba é positivo, mas não deve parar por aí. Além de promover o debate e estimular a conscientização, é importante elaborar e atualizar sempre as políticas voltadas para esta área.

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Carros em área proibida são rebocados no Rio

A prefeitura do Rio rebocou 73 veículos no centro da cidade por causa do Dia Sem Carro. O órgão informou que os carros e motos estavam estacionados em uma área chamada de quadrilátero, entre as ruas e avenidas Presi­dente Antônio Carlos, Rio Bran­co, Assembleia e Santa Luzia. A área, onde foi proibido estacionar ontem, abrange cerca de 18 ruas da região.

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Opinião: Marleth Silva, editora-executiva da Gazeta do Povo

Imposição é contraproducente

Da forma como foi promovido em Curitiba, o Dia Sem Carro chega até a população como uma imposição atrás da qual se vislumbra, com um pouco de boa vontade, uma ideia simpática. E qual é mesmo essa ideia? Lá na origem, na França, os promotores pretenderam estimular a conscientização de que é preciso agir contra os inconvenientes gerados pelo crescimento do trânsito nos centros urbanos. Qualquer brasileiro que circula de carro em cidades médias e grandes dirá que é uma causa nobre. A adesão ao Dia Sem Carro seria maior e ele teria mais repercussão se fosse precedido por um trabalho de informação em que se explicasse o porquê do “sacrifício”. Para os brasileiros, que colocaram o automóvel como parte essencial de sua vida e que convivem com um transporte coletivo deficitário, obrigar-se a encontrar uma forma alternativa de se deslocar, deixando o carro na garagem, faz deste dia, sim, um dia de sacrifício. A imposição de ruas fechadas para o trânsito sem campanha educativa prévia pode causar antipatia em relação a uma causa nobre.

Prefeito viaja sem aperto até gabinete

O prefeito Beto Richa (PSDB) sentiu, no Dia Sem Carro, um pouco do drama dos curitibanos que dependem do transporte público todo dia. Richa embarcou por volta das 8h25 no tubo Paulo Gorski, no bairro Mossunguê, e desceu às 9h15 na estação Assembleia, atrás do Tribunal de Justiça, no Centro Cívico. O prefeito transitou por duas linhas distintas: o expresso Centenário-Campo Com­prido e o ligeirinho Inter 2, um dos itinerários mais inchados de Curitiba. “É um dia de reflexão. Para que as pessoas pensem em formas de contribuir para a melhoria do trânsito, deixando, pelo menos uma vez ou outra, os carros na garagem”, disse o prefeito.

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População

De forma geral, embora parte da população tenha aprovado a ideia do movimento, a maioria não está disposta a deixar o carro na garagem e pegar ônibus. “Eu não posso vir trabalhar de ônibus pelo tipo do meu trabalho”, justifica o pintor Edílson dos Santos, 20 anos. Para aqueles que já estão acostumados a pegar ônibus diariamente, a rotina também foi alterada ontem. A diarista Louizete Preto, 38 anos, chegou meia hora atrasada ao trabalho. O ônibus em que ela estava também foi prejudicado pela lentidão do trânsito. “Fiquei um tempão parada na Vítor Ferreira do Amaral”, conta.

E, na hora de descer e atravessar a rua, Louizete viu que, on­­tem, definitivamente, o dia podia ser de qualquer um, me­­nos do pedestre. “Isso porque deveria ser o Dia Sem Carro, hein?”, comentou, enquanto tentava atravessar a rua. “Turma mais sem respeito”, disse, referindo-se aos motoristas que dirigiam de forma imprudente na tentativa de tirar o tempo perdido no congestionamento. Além dos bloqueios nas ruas centrais, mais dois ingredientes contribuíram para os congestionamentos na manhã de ontem: a chuva e a passeata dos trabalhadores rurais.

Calmaria

Longe do caos das ruas liberadas para tráfego, a região com vias interditadas viveu um dia de calmaria. Na Marechal Deodoro, no trecho bloqueado (entre a João Negrão e Marechal Floriano), os ciclistas comemoraram. “Eu uso a bicicleta todos os dias para ir trabalhar. Hoje está bem melhor e posso ir mais livre”, conta a enfermeira Rosane Zattoni, 47 anos. A Marechal Deodoro estava tão calma, aliás, que faltaram clientes para a Feira de Orgânicos, atividade da programação do Dia Sem Carro. “O movimento não está bom. Até agora, só fiz uma venda. Espero que, à tarde, na saída do trabalho, as pessoas comprem. Mas não sei, não”, disse, ontem pela manhã, o produtor Eder Laurindo Martins.

Nos estacionamentos localizados nas vias que tiveram o tráfego interrompido, o dia foi de perdas. A média foi de queda entre 50% e 70%, mas em al­­guns locais o número de clientes caiu de 400 carros por dia para 10. “Brincamos que a queda foi de 99%. O prejuízo foi grande”, diz o manobrista Val­dir de Freitas.

Os ciclotáxis, charretes puxadas por bicicletas que faziam um percurso artístico na região do bloqueio, também não ganharam tantos adeptos pela manhã. Segundo um dos coordenadores da atividade, o membro da Bicicletada Marcelo Adriano Gorniski, 32 anos, houve quem usou o ciclotáxi para passear, mas alguns o usaram como meio de transporte para tentar chegar mais rápido ao seu destino na área central. Gorniski fez uma avaliação positiva do movimento. “Num primeiro momento, o motorista fica irritado, mas os pedestres podem ver que a cidade também pertence a eles”, diz, referindo-se aos trechos bloqueados para carros, em que os pedestres puderam caminhar mais tranquilamente.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, diz que a data é comemorada para que as pessoas deixem o carro em casa e melhorem o meio ambiente. “Quem reclamou não está com razão. Apesar de tudo isso, acho que o curitibano é consciente e educado. Muitos estão participando e muitos ainda participarão”, avalia.

FONTE: Portal RPC / GAZETA DO POVO


BICICLETADA


Bicicletada de Curitiba - Dia Mundial Sem Carro

Rolou nessa terça-feira, dia 22 de Set., Com a participação de 300 a 400 ciclistas. Pessoal ativo.

Muitas buzinadas no dia sem carro, que em curitiba foi comemorado de carro mesmo, não senti muita diferença no trânsito, motorista tudo acomodado, não tem mais a capacidade de se locomover sem o automóvel. Mas o mais importante é que o movimento vem crescendo, e os interesses voltado a bicicleta também, devemos lutar por nosso espaço, pois o que desejamos é extremamente saudavel para a cidade e seus cidadãos.

Curitiba pode ser novamente modelo de algo bacana, a mobilidade urbana. Precisamos de uma malha cicloviária decente, com ciclofaixas interligadas, ônibus que comportem bicicletas, bicicletários em estabelecimentos públicos e educação, devemos incentivar o uso da bicicleta em todas as faixas etárias e mostrar pra essa criançada e jovens (que aceitam melhor novas idéias) o potencial da bicicleta: chega antes, ocupa pouco espaço, não faz barulho, se relaciona melhor com o espaço e com as pessoas, não polui, não gasta com combustivel, não paga passagem nem pedágio, não requer muita matéria em sua produção, exercita e diminui o indice de obesidade… É a melhor solução para a cidade e para o mundo.

Vá de bike !

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Fotos: Tiê Passos

LEMBRANDO QUE NESTE SÁBADO 25 TEM A TRADICIONAL BICICLETADA
PARTINDO DA REITORIA DA UFPR | 10hs.



Para a Gazeta do Povo, um dos pontos de destaque do dia sem carro foi a insatisfação de alguns motoristas:

Buzinas e irritação em Curitiba

Mas, para o Paraná Online o destaque foi a adesão de motoristas:

Dia Sem Carro teve adesão de 120 mil motoristas

Dessa vez parece que a Gazeta preferiu repercutir mais as queixas dos carrocratas do que o grande sucesso junto à população que se desligou por um dia do transporte individual motorizado, talvez acreditando na possibilidade de se curar da carrodependência. É uma pena que quem se diz preocupado com a “opção posta” de respeito ou morte revele tanta ambiguidade quando se trate de medidas – por mais tímidas que sejam – que tentam reduzir o uso do automóvel.

O Esquentadinho publicou algumas fotos na internet. Caso alguém vá usar alguma para publicar, deem o crédito a Fábio Riesemberg. Estão no Picasa.

Tem mais fotos do Tiê no post anterior, e mais algumas do Jaime, no ArtBici.

FONTE: BICICLETADA CURITIBA

21 de set. de 2009

NÃO TEM JEITO: BIKE SUPERA TUDO E TODOS EM DESAFIOS MODAIS PELO BRASIL!

Mulher de bicicleta com cestinha vence Desafio Intermodal em Florianópolis

A edição de 2009 do Desafio Intermodal, realizado ontem em Florianópolis, terminou com a bicicleta chegando à frente dos demais meios de transporte. Surpresa? Nem tanto. É o segundo ano seguido que a “magrela” supera todos os outros veículos no teste para ver quem chega mais rápido no complicado trânsito da capital catarinense.

Mesmo assim, foi curiosa a cena de ver uma mulher chegando com sua bicicleta com cestinha antes de todos os outros participantes. A ciclista, Ana Carolina Vivian, 22 anos, fez o percurso da UFSC até o Largo da Alfândega pelo caminho Sul e completou o trajeto em 21min59s. Ana Carolina passou a pedalar no dia a dia há 2 anos, por influência do namorado. Tomou gosto pelas pedaladas e, na metade do ano, apresentou seu trabalho de conclusão do curso de Moda da Udesc com o título “Adequação do vestuário para o ciclista urbano”.

Pouco depois de Ana Carolina, chegaram, praticamente juntos, Alessandro Della Giustina, que fez o percurso Norte de moto em 23min08s, Luis Fernando Vaz Teixeira, que seguiu de bicicleta pelo caminho Norte em 23min19s, e André Geraldo Soares, que chegou 23min46s após ter saído de moto e seguido pelo Sul.

Esses resultados parecem ser suficientes para demonstrar que a bicicleta pode ser utilizada como um veículo ecológico, eficiente e veloz na região central de Florianópolis.

Os automóveis chegaram antes do transporte público no Desafio Intermodal. Quem veio pelo Sul demorou 26min07s de carro e 32min07s para cumprir o trajeto mais rápido de ônibus. Este foi o tempo que Roberta Raquel e Aline Terezinha de Souza demoraram usando a linha UFSC Semidireto. Em compensação, André Vinicius Mulho Costa, que pegou o ônibus Volta ao Morro Carvoeira Norte, levou 49min05s para fazer a rota Sul, tempo superior ao do participante que pegou a mesma linha no Desafio Intermodal do ano passado. Resultado semelhante teve o participante Fabiano Faga Pacheco, que foi de ônibus pelo trajeto Norte, sendo o último dos desafiantes a chegar. Pegando o Volta ao Morro Carvoeira Sul, Fabiano demorou 54min39s, cerca de 12min a mais que o participante que utilizou esse modal em 2008. “Tinha muito carro na rua e o ônibus não conseguia desenvolver velocidade”, disse Fabiano, que aproveitou o tempo para ler algumas páginas de um livro.

Excesso de automóveis nas ruas é dos principais motivos para explicar os constantes engarrafamentos que cada vez se agravam mais em Florianópolis. Com uma frota de cerca de um carro para cada 1,6 habitante, a capital catarinense ainda carece de investimentos em transportes público e não-motorizado. Mesmo sem ter um estudo de origem-destino desde os anos setentas, vários horários de ônibus estão deixando de existir e alguns trajetos estão sendo encurtados. As redes de ciclovias e ciclofaixas não estão interligadas e resta agora apenas uma pessoa em órgão público municipal para cuidar dos novos projetos cicloviários. Com isso, o sistema de bicicletas públicas da capital, o Floripa Bike, além das ciclovias de Coqueiros e circum-universitária vão ter sua implementação atrasada. Faltam bicicletários em diversos prédios públicos e terminais de integração de ônibus.

Esperanças futuras (?)

Florianópolis passou a ter corredores exclusivos de ônibus a partir de março de 2009. Com isso, as viagens de algumas linhas passaram a ser feitas em um tempo substancialmente menor. Ainda é pouco, mas um bom começo. Os corredores devem ser estendidos a mais locais. Inclusive ao Sul da Ilha, onde está em construção uma terceira pista no Rio Tavares. Uma pesquisa de origem-destino é urgente para conhecer melhor o quadro dos deslocamentos urbanos e, assim, planejar melhor o itinerário das linhas de transporte público.

Novas ciclovias estão sendo implementadas ou projetadas, como na Lagoa da Conceição ou em Coqueiros. Mas as ciclofaixas do Campeche e da R. Bocaiúva, bem como o passeio compartilhado do Ribeirão da Ilha e a ciclovia do Itacorubi ainda não foram finalizados. Em compensação, o último trecho da ciclovia da Av. Hercílio Luz deve ser inaugurado nos próximos dias. Se as obras já iniciadas forem finalizadas até o final do ano, algo provável apenas no Campeche e na R. Bocaiúva, e se a fiscalização conseguir inibir que automóveis estacionem sobre as ciclofaixas haverá um bom avanço. O risco que se tem quanto a um futuro melhor para quem usa bicicleta, patins e skate para se deslocar vem justamente do fato de haver apenas uma pessoa que cuida de tudo relacionado à bicicleta em Florianópolis quando a cidade já deveria contar com um departamento próprio para tratar do assunto, contando com uma grande proximidade e sintonia entre as Secretarias de Turismo, Cultura e Esportes, de Obras e de Transportes, Mobilidades e Terminais e o Instituto d Planejamento Urbano de Florianópolis.

A cidade obteve avanços na área do transporte não-motorizado, mas não deve parar por aí. Estimativas indicam que, na região central, houve um acréscimo de 80% no número de viagens por bicicleta, e surgiram, pelo menos, quatro novos grupos de ciclistas apenas em 2009. Há uma demanda reprimida de potenciais ciclousuários esperandomaiores investimentos para tirarem as bicicletas às ruas.

Florianópolis precisa concentrar seus recursos na área de transportes para a mobilidade não-motorizada e o transporte coletivo, de preferência buscando integração entre ambos. Investimentos no transporte motorizado individual, ainda mais numa cidade em que a taxa de ocupação é de 1,4 pessoa por automóvel, só tendem a agravar o problema do trânsito, sem contar aqueles gerados pelas poluições sonora e do ar e pela violência social.

Fonte: BICICLETA NA RUA

Bicicleta supera até helicóptero em desafio entre meios de transporte em SP

Os organizadores do 4º Desafio Intermodal, realizado nesta noite de quinta-feira (17) em São Paulo, afirmam que novamente as bicicletas foram o meio de transporte mais rápido em um teste realizado entre a Zona Sul e o Centro.

A largada ocorreu às 18h na Praça General Gentil Falcão, no Brooklin. O objetivo era chegar o mais rápido possível, sem desrespeitar as regras de trânsito, até a sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.

Vinte e dois minutos e 33 segundos depois da largada, um ciclista que utilizava uma bicicleta sem marchas foi o primeiro a chegar ao ponto de encontro. Na sequência, um motociclista cumpriu o trajeto com 25 minutos, seguido de um ciclista que trabalha com entrega de encomendas (bike courier). O terceiro colocado fez o trajeto em 25m30s.

Apenas em quarto lugar chegou o participante que optou por um helicóptero. O tempo de deslocamento até o heliponto e a espera de liberação do tráfego aéreo contribuíram para o desempenho do meio de transporte.

O quinto a chegar foi outro ciclista, mais experiente e que recorreu a avenidas de trânsito mais rápido. Ele precisou de 37 minutos. Em sexto, mais um ciclista, que utilizou vias alternativas, levando 38m20s. Em sétimo, foi um motoboy, que gastou 42m28s, mas dispendeu R$ 1,50 e emitiu 1,44 kg de gás carbônico.

Correndo, o primeiro pedestre a chegar levou 66m03s e ficou na nona posição. Quem cumpriu o trajeto de ônibus chego em 11º e precisou de 71m20s, mas foi mais rápido de quem utilizou o carro. O motorista foi apenas o 12º, com 82m.

O desafio acontece desde 2006 em São Paulo, sempre na quinta-feira anterior ao Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro. Todos os anos, o horário de saída e trajeto são os mesmos.

No 1º Desafio Intermodal, realizado em 2006, quem seguiu de moto ou bicicleta concluiu o trajeto em menos tempo. Nos outros dois anos, a bicicleta se mostrou de novo o meio de transporte mais rápido nesse percurso.

O pedestre caminhando levou 92m e ficou à frente até mesmo de quem recorreu ao trem, à ponte orca e o metrô, que gastou 99m. A pior opção foi a integração ônibus e metrô, o penúltimo colocado, com 109m.

Fonte: G1

13 de set. de 2009

6 ETAPA METROPOLITANO 2009 MTB XC (CIRCUITO BIKE BROTHERS)


Lama, muita lama!
Com muita disposição, os mais de 120 atletas que estiverem presentes na 6 etapa do Campeonato Metropolitano de MTB 2009 venceram o mais duro circuito da temporada até agora, e não foi fácil...


Castigada pelas últimas chuvas que caíram em nossa região, a pista da Schimidt (Porcelanas Schimidt, Campo Largo - Itaqui) ficou quase que "impraticável" devido a enorme quantidade de lama que havia em praticamente todo o circuito (VIDE FOTOS DO JACUS)! Como era de se esperar nessas condições especiais, muitos atletas tiveram que abandonar a prova, pois as "quebras", "travamentos" e o "empurra bike" foram a tônica da competição.




Resultados Completos

FOTOS


6 ETAPA METROPOLITANO MTB 2009 XC (CIRCUITO BIKE BROTHER) por Roberto Vaz (M.DOC.) ÁLBUM 01Por Roberto Vaz (M.DOC.) ÁLBUM 01 Slideshow






6 ETAPA METROPOLITANO MTB 2009 XC (CIRCUITO BIKE BROTHER) por Karla V. Parize (Álbum 03)Por Karla V. Parize Álbum 03 Slideshow




VI ETAPA  METROPOLITANO MTB 2009 XC (CIRCUITO BIKE BROTHER) por Tatiana Bednarski (Album 04) por Tatiana Bednarski Álbum 04 Slideshow


LEIA A MATÉRIA DA FEDERAÇÃO:


Atleta de Guarapuava vence a 6ª Etapa do Metropolitano de MTB


Neste último domingo 13 de setembro, aconteceu em Campo Largo, a 6ª Etapa do Campeonato Metropolitano de Mountain Bike e Downhill.

Embaixo de muita chuva, o que atrapalhou muito o desempenho dos atletas, 150 pilotos participaram da prova de Cross Country e 60 competidores da prova de Downhill.

Num circuito de 3km, na pista da Porcelana Schmidt, os pilotos de Mountain Bike cumpriram sete voltas numa pista que exigia muita técnica e principalmente por causa da chuva, coragem e destreza, “o clima não chegou a prejudicar a prova, mas exigiu muito mais dos competidores. O nível da disputa ficou muito alto”, disse Adriano Malinowski, organizador da prova.

O excesso de lama e a forte chuva impediram que muitos competidores completassem a prova, fazendo com que, um pouco mais da metade dos inscritos concluíssem o percurso total, “essa prova além do preparo físico, também exigiu, preparo psicológico. A chuva não deu trégua, e com certeza isso abalou a cabeça de muitos pilotos”, afirmou Malinowski.

Na prova elite masculina, o vencedor foi o atleta Marcos Fernando da Cruz, da Associação Guarapuavana de Ciclismo, no feminino a vitoriosa foi Rosangela Belinsky, da Secretaria de Esporte e Lazer de Araucária.

Já na competição de Downhill, mais uma vez, o vencedor foi o chileno Roberto Cabrera Mieres que correu pela No Sol Bike Park.

Nesta etapa do Metropolitano de Downhill, pela primeira vez houve a participação de atletas no feminino. Ana Paula Trevisan foi a primeira paranaense a participar de uma competição do calendário oficial.

Para Adriano Malinowski, a participação solitária de Ana Paula, é a demonstração que as mulheres estão começando a se interessar pelo downhill no estado, “ela foi a primeira. Não tenho dúvida que nas próximas etapas teremos mais meninas competindo, o esporte ganhará com a presença delas”, afirmou.

O Campeonato Metropolitano continua no próximo dia 10 de outubro, com a realização do Desafio Baron de Mountain Bike.

A 6ª etapa do Metropolitano teve o apoio de Bike Brother´s, Consórcio Unilance, Red Bull e Prefeitura Municipal de Campo Largo.


VÍDEOS




9 de set. de 2009

DESAFIO MODAL...Adivinhem quem chegou na frente...

5 de set. de 2009

PIRU BIKES VENCE DESAFIO DA GRACIOSA


Com a participação de 217 ciclistas, aconteceu no ultimo dia 30 de agosto, o II Desafio Portella da Graciosa de Mountain Bike e Ciclismo.
















A prova que teve a largada às 9h30 em São João da Graciosa, foi vencida pelo atleta Alisson Denis Chepak, da Piru Bikes de Irati, com o tempo de 01h39s43 e velocidade média de 22,88 km/h.

A prova que durante todo o seu percurso teve um ótimo clima e temperatura agradável proporcionou aos atletas belas paisagens naturais da Serra da Graciosa e uma grande disputa pela liderança.

Desde o começo da competição, os atletas da categoria elite, já se destacavam colocando um ritmo intenso na subida da Serra.

O Desafio de Ciclismo de Estrada terminou no topo da Graciosa e teve como vencedor, o atleta Mário Kurkcevicz, da Associação GF de Ciclismo, com o tempo de 41m44. Já o prêmio de montanha e quebra do recorde da subida da Graciosa ficou por conta do piloto de Mountain Bike, Daniel Azevedo Dalavali com o tempo de 36m05.

Depois da Graciosa, os atletas enfrentaram trechos de trilha, estrada de chão e mais de 3km de single track extremamente técnico e difícil devido a grande presença de lama no percurso, o que dificultou muito a vida dos atletas.

Segundo o organizador da prova, Adriano Malinowski, a prova foi um sucesso e transcorreu sem nenhum tipo de problema, “tivemos um grande apoio da Policia Rodoviária Estadual e de todos os colaboradores da prova. Só tivemos elogios dos atletas, o Mountain Bike no Paraná é uma feliz realidade”, afirmou Malinowski.


RESULTADOS COMPLETOS (pdf)


FONTE: F.P.C.

FOTOS: KARLA PARIZE

1 de set. de 2009

CAMPEONATO MUNDIAL MTB MARATONA 2009

Pódio Masculino


Pódio Feminino

Largada Masculino



Mundial de Maratona - XCM: Roel Paulissem e Sabine Spitz vencem
Sabine spitz: Mais um título na carreira


Paulissem emplaca o Bi



No ano passado, a chegada do mundial de maratona causou muita polêmica. Roel Paulissem disputou uma “briga” particular com o suíço Christoph Sauser no sprint de chegada, quando ambos caíram poucos metros do final e a UCI teve que decidir o verdadeiro campeão nos bastidores.

Christoph Sauser, no início da prova



Alban Lakata


Já neste ano, o belga quis decidir o título num dos últimos trechos do percurso – uphill. E com uma diferença de aproximadamente 51 segundos para o segundo colocado, o austríaco Alban Lakata, Paulissem tornou-se bi-campeão mundial de Maratona-XCM, competição realizada em Graz, na Áustria.

Para vencer os 130 pilotos que largaram na categoria masculina, Paulissem pedalou os 104km num total de 4:34:36, mantendo uma média de 22.7km/h. O terceiro colocado foi o suíço Christoph Sauser, que chegou cerca de quatro minutos do campeão.

Na categoria feminina, 54 atletas largaram em busca do título. Com uma distância menor que os homens – 81km – , alemã Sabine Sptiz pedalou numa média de 19.1km/h para fugir das suíças e consagrar-se campeã.

Quem também esteve presente na competição foi a norueguesa e multi-campeã, Gunn-Rita Dahle, que terminou a prova na décima terceira colocação; cerca de 28 minutos depois da alemã. Ela também aproveitou e apresentou o seu querido filho para todos. Pois um dos temas deste ano foram as crianças do Mountain Biking.



Resultados

Feminino

1 Sabine Spitz (ALE) 4:24:15.9
2 Esther Süss (SUI) +0:01.7
3 Petra Henzi (SUI) +2:51.9
4 Erika Dicht (SUI) +4:33.9
5 Elisabeth Brandau (ALE) +10:30.5
6 Pia Sundstedt (FIN) +13:09.1
7 Monique Pua Sawicki (EUA) +17:14.2
8 Milena Landtwing (SUI) +20:36.4
9 Michela Benzoni (ITA) +20:43.7
10 Sally Bigham (ING) +24:47.2

Masculino

1 Roel Paulissen (BEL) 4:34:36.8
2 Alban Lakata (AUT) +0:51.3
3 Christoph Sauser (SUI) +4:39.8
4 Christoph Soukup (AUT) +5:54.7
5 Wolfram Kurschat (ALE) +6:06.4
6 Alexey Medvedev (RUS) +7:13.2
7 Dario David Cioni (ITA) +8:49.2
8 Kevin Evans (RSA) +9:03.0
9 Lukas Buchli (SUI) +9:34.1
10 Hector Leonardo Paez Leon (COL) +10:21.3

Confiram os últimos campeões do mundo de Maratona XCM

Masculino

2008 Roel Paulissem (Bélgica)
2007 Christoph Sauser (Suíça)
2006 Ralph Näf (Suíça)
2005 Thomas Frischknecht (Suíça)
2004 Massimo de Bertolis (Itália)

Feminino

2008 Gunn-Rita Dahle-Flesjaa (Noruega)
2007 Petra Henzi (Suíça)
2006 Gunn-Rita Dahle Flesjaa (Noruega)
2005 Gunn-Rita Dahle Flesjaa (Noruega)
2004 Gunn-Rita Dahle Flesjaa (Noruega)

COPA NINJA DE MTB 2022 - 1ª ETAPA (INFO)

  VAI COMEÇAR A COPA NINJA DE MTB 2022, NÃO FIQUE FORA DESSA, ÚLTIMA SEMANA PARA SE INSCREVER,  ACESSE: COPA NINJA  2022 1ª ETAPA FOTOGRAFIA...